Mais de 10 mil jihadistas do EI foram mortos em 9 meses de campanha da coalizão
Informação foi dada pelo subsecretário de Estado americano Antony Blinken. Ele disse que o plano de combate ao EI tem três anos de duração e o trabalho apenas começou

Mais de 10.000 jihadistas do Estado Islâmico (EI) foram mortos desde que a aliança internacional liderada pelos Estados Unidos iniciou uma campanha contra o grupo radical, há nove meses, no Iraque e na Síria, disse nesta quarta-feira o subsecretário de Estado americano Antony Blinken. Após encontro da coalizão em Paris, Blinken disse que houve um grande acordo sobre progresso na luta contra o Estado Islâmico, mas o grupo continua resistente e capaz de realizar ataques de grandes proporções na Síria e no Iraque. “Vimos muitas perdas dentro da estrutura do Estado Islâmico desde o começo desta campanha, mais de 10.000”, disse Blinken à rádio France Inter. “Isto vai acabar tendo um impacto, mas ainda é cedo para fazermos uma análise mais precisa”, acrescentou.
Nesta terça, Estados ocidentais e árabes que realizam ataques aéreos contra militantes do grupo extremista apoiaram o plano do Iraque de retomar territórios, após serem acusados pelo governo iraquiano de não fazerem o suficiente para ajudar Bagdá a retirar os insurgentes. “No início desta campanha falamos que iria demorar”, disse. “Fizemos um plano de três anos e estamos há nove meses nele”, justificou Blinken, que participou da reunião substituindo o secretário John Kerry, que se recupera de um acidente de bicicleta.
Leia também
Tropas iraquianas estão ganhando luta contra o EI, dizem EUA
Jovens morrem, mas impedem homem-bomba de explodir em mesquita lotada
Cristão corta cabeça de jihadista em vingança por atrocidades do EI
EI cria ‘serviço de helpdesk’ para ajudar jihadistas a burlarem espionagem
Reunião em Paris – Cerca de vinte ministros da coalizão se reuniram com o premiê iraquiano, Haider al-Abadi, em Paris, em parte para convencer seu governo, liderado por xiitas, a reparar as relações com a minoria sunita do Iraque a fim de fortalecer sua campanha contra o EI, também sunita. Apesar da demonstração de unidade, Abadi pareceu rejeitar sugestões que Bagdá estava dando pouca atenção à reconciliação com os sunitas. Ele disse ainda que o mundo “falhou” com o Iraque, salientando o significativo número de voluntários estrangeiros que se aliaram ao Estado Islâmico entrando no Iraque a partir de outros países da coalizão.
No mês passado, o governo iraquiano teve seu pior revés militar em quase um ano, quando o EI capturou Ramadi de um Exército debilitado. A capital da província esmagadoramente sunita de Anbar fica 90 quilômetros a oeste de Bagdá. Desde então, tropas governamentais e milícias xiitas aliadas têm conquistado posições ao redor de Ramadi. Muitos iraquianos sunitas não gostam do Estado Islâmico, mas também temem grupos xiitas depois de anos de luta sectária sangrenta. O plano para retomar Ramadi inclui acelerar o treinamento e equipamento de tribos sunitas locais em coordenação com as autoridades de Anbar, ampliar o recrutamento para o Exército iraquiano e garantir que todas as forças associadas atuem sob o comando de Bagdá.
(Da redação)







Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui. Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo da VEJA! Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Edições da Veja liberadas no App de maneira imediata.