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Mais 12 manifestantes são mortos na Síria

Por Da Redação
16 set 2011, 14h18

Milhares de sírios protestaram nesta sexta-feira por todo o país para reafirmar a determinação de manter as manifestações até a queda do regime de Bashar al-Assad, que deixou 12 mortos em sua mais recente ação repressora, segundo militantes.

No dia seguinte às declarações do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, que fez um apelo por uma ação internacional coerente na Síria, as forças de segurança do país mantiveram as operações de eliminação e perseguição, e fizeram novas vítimas.

Apesar da repressão, manifestantes saíram mais uma vez às ruas principalmente em Deir Ezzor, Homs e em Damasco com a convicção “nós continuaremos até a queda do regime”.

Os militantes se dizem “mais do que nunca determinados” a derrubar o regime, seis meses após o início da revolta em meados de março.

Em Homs, dois manifestantes foram assassinados por agentes de segurança durante a manifestação que reuniu milhares de pessoas, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Em Hama, os militares “cercaram a mesquita Saad Ben abi Waqas” para impedir outra manifestação contra o regime, afirmaram militantes no local, indicando a presença de aviões sobrevoando essa cidade rebelde.

Outra pessoa foi morta no bairro de Nahr Aicha em Damasco atingida por tiros das forças de segurança. A mesma situação ocorreu em Dauma, periferia da capital, segundo o OSDH.

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Quatro pessoas morreram e onze ficaram feridas durante perseguições em Hilfaya, enquanto mais uma pessoa morreu em Khattab, na província de Hama.

Mais três mortes foram registradas nas cidades de Sarge e Kafar Ueid.

Além desses assassinatos, o OSDH descobriu oito corpos: seis em Jabal e dois em Homs, a maior parte de pessoas mortas nas últimas 24 horas durante operações das forças de segurança.

A televisão pública síria anunciou que um membro das Forças Armadas foi morto e quatro outros ficaram feridos em Basr al-Harir no departamento de Deraa, durante ataques realizados por “grupos armados”.

Desde o início da contestação a repressão fez mais de 2.600 mortos, segundo a ONU. Mais de 70.000 sírios foram detidos, mais de 15.000 estão presos e milhares de outros desapareceram, segundo o OSDH.

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Enquanto isso, a oposição tenta se organizar sem muito sucesso.

Em Istambul, opositores sírios anunciaram a criação de um “Conselho Nacional” para organizar a luta contra o regime, no poder há quase meio século.

Um outro grupo batizado de “Conselho Nacional de Transição Sírio” é dividido em comitês de coordenação da revolução. Escolhido como presidente deste Conselho, Burhan Ghaliun, diretor do Centro de Estudos Árabes da Sorbone em Paris, prometeu fazer desta iniciativa “o ponto de partida de uma verdadeira oposição unificada”.

Outros partidos de oposição se juntaram em uma “instância de coordenação nacional”, e devem se reunir no sábado em Damasco.

Aproximadamente 300 opositores, entre eles o renomado economista Aref Dalila e os escritores Michel Kilo, Georges Sara e Hussein Udate, deverão debater “meios para sair da crise”, segundo uma fonte à AFP.

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