Maio foi o mês mais sangrento em cinco anos no Iraque
Segundo dados das missão das Organizações das Nações Unidas (ONU) no país, 1.045 pessoas morreram e 2.397 ficaram feriadas

Maio foi o mês mais sangrento dos últimos cinco anos no Iraque, onde 1.045 pessoas morreram e 2.397 ficaram feridas em atos de agressão, anunciou neste sábado a United Nations Assistance Mission for Iraq (Unami), missão da ONU no país. O aumento fez com que o mês superasse de maneira considerável as 712 mortes registradas em abril.
Segundo a Unami, que não especificou os números entre as cidades, Bagdá ocupou o primeiro lugar. O enviado especial da ONU ao Iraque, o alemão Martin Kobler, expressou sua “profunda tristeza” pelo grande número de vítimas e cobrou mais esforços das autoridades iraquianas para reduzir este quadro.
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Nesta semana, Kobler advertiu as autoridades do Iraque sobre o risco da consolidação de um “futuro incerto” caso medidas urgentes não sejam adotadas para pôr fim à atual situação. Dessa forma, o enviado especial da ONU pediu aos políticos iraquianos que iniciem imediatamente um diálogo para tirar o país do “beco sem saída” em que se encontra e para que os terroristas “não se aproveitem das diferenças políticas”.
Histórico – Desde a saída definitiva das tropas americanas, em 18 de dezembro de 2011, o Iraque vive um aumento da violência e enfrenta dificuldades com insurgentes e tensão entre as facções xiitas, sunitas e curdas. No início deste ano, os ataques a alvos xiitas por insurgentes islâmicos sunitas ligados a organizações terroristas foram intensificados, em campanha para alimentar a crise entre os dois principais ramos do islamismo e desestabilizar o governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki.
Sob a pressão do crescente número de vítimas e das províncias sunitas que exigem uma reforma federal, Maliki anunciou no último dia 20 de maio uma profunda reforma em sua estratégia de segurança.
(Com agência EFE)
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