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Mãe é condenada por matar 4 recém-nascidos na Alemanha

Corpos de oito bebês assassinados entre 2003 e 2013 foram encontrados em seu apartamento

Por Da redação
20 jul 2016, 10h54

Uma mulher foi condenada a 14 anos de prisão na Alemanha, nesta quarta-feira, por matar quatro de seus bebês recém-nascidos, em um dos casos mais dramáticos de infanticídio no país. A mãe, de 45 anos, foi considerada culpada de assassinato, após a polícia encontrar oito corpos de bebês em sua casa na cidade de Wallenfels, na região da Bavária.

Segundo o porta-voz da Justiça alemã, Ingo Knecht-Guenther, os restos mortais das outras crianças “estavam em um estado que não permitia julgar se eles estavam vivos no momento em que nasceram”. Por esta razão, a mulher só foi julgada pelas outras quatro mortes, que ocorreram entre 2003 e 2013.

Promotores de Justiça da corte regional de Coburg haviam demandado prisão perpétua, enquanto os advogados de defesa pediram que o caso fosse julgado como homicídio involuntário. O juiz Christoph Gillot decidiu pela pena de 14 anos e comentou que “em um caso como esse, muitas pessoas aparentemente sabem o que é certo a fazer”. “Primeiro precisamos tentar entender esse comportamento. Não significa justificar, mas buscar compreender”, comentou, de acordo com jornal The Guardian.

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Durante o julgamento, a mulher confessou ter matado os bebês, porém, afirmou que não sabia exatamente quantos foram. Ela disse que deu à luz as oito crianças sozinha em casa e, em cada nascimento, as enrolava em uma tolha de mãos. A mulher prontamente sufocava cada bebê que chorava ou se mexia, colocava o corpo em uma sacola plástica e escondia no apartamento.

Jornais locais identificaram a alemã como Andrea Göeppner, mas nome não foi oficialmente confirmado pela corte. O seu marido, de 55 anos, foi absolvido das acusações de cumplicidade nos crimes por ter falhado em impedir as mortes. O casal tem três filhos juntos que sobreviveram, além de outros dois cada um de casamentos prévios. Apesar de não quererem mais crianças, ambos confessaram que não usavam métodos contraceptivos e que a mulher esteve quase constantemente grávida durante uma década.

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