Homenagens ao ex-presidente começam no dia 5 de março, data em que a morte de Chávez foi oficialmente anunciada pelo governo venezuelano, no ano passado
Por Da Redação
27 fev 2014, 20h49
Depois de antecipar o Carnaval, com o objetivo de esvaziar os protestos que sacodem a Venezuela, o presidente Nicolás Maduro resolveu esticar a agenda de celebrações que vai marcar a passagem de um ano da morte de Hugo Chávez, seu antigo padrinho e antecessor. Segundo divulgou a AVN, a agência oficial de notícias do país, Maduro anunciou uma jornada de tributos de intermináveis dez dias de duração, a partir do dia 5 de março.
O anúncio foi feito na noite de quarta-feira pelo presidente durante uma conferência. A maioria das homenagens póstumas vai acontecer mesmo no dia 5, data em que a morte de Chávez foi oficialmente anunciada pelo governo venezuelano. Nesse dia, estão previstos disparos de canhão precisamente às 16h25, horário do anúncio, no Quartel da Montanha, em Caracas, local de concentração da fracassada rebelião militar liderada por Chávez em 1992 e onde seu corpo está sepultado.
O prédio foi fechado na quarta-feira com o objetivo de ser preparado para as visitas dos membros do governo na próxima semana. A previsão é que seja reaberto na terça-feira. Desde que o corpo de Chávez foi levado para o local, Maduro e outros dirigentes venezuelanos tornaram o quartel um ponto de peregrinação para os apoiadores do regime. Maduro chegou até a declarar no ano passado que costuma dormir junto à tumba de Chávez.
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Enquanto isso, grupos de estudantes estão organizando protestos em datas próximas da “jornada de tributo”. O próximo deles, que pretende repudiar a repressão e denunciar casos de tortura contra presos em protestos, deve ocorrer no domingo.
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