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Maduro diz que presidirá Mercosul e desafia membros do bloco

O presidente venezuelano declarou que o país assumirá a presidência do bloco "plenamente" e acusou os outros membros conspirar contra a Venezuela

Por Da redação
4 ago 2016, 09h26

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na quarta-feira que seu país exercerá “plenamente” a presidência pro tempore do Mercosul, apesar da posição contrária tomada pelos governos da Argentina, Brasil e Paraguai. Maduro chamou os países de “tríplice aliança” e garantiu que há uma conspiração que precisará ser enfrentada.

“A Venezuela é respeitada, somos presidente do Mercosul e vamos exercer plenamente”, declarou o presidente durante ato em Caracas, transmitido pela emissora estatal. “Peço a união dos povos da América do Sul em defesa dos direitos da Venezuela. Tríplice aliança, aqui te esperamos, aqui vamos te enfrentar e aqui vamos te derrotar”, acrescentou Maduro.

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Na última sexta-feira, o Uruguai anunciou aos outros parceiros do Mercosul que finalizava seu mandato do bloco, mas não passou a presidência para o governo de Maduro devido à falta de consenso entre os Estados-membros. Por conta da situação política e econômica da Venezuela, Argentina, Brasil e Paraguai defendem que o país não deve assumir a liderança, que é transferida a cada seis meses, por ordem alfabética.

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Logo após o fim do mandato uruguaio, a Venezuela comunicou ao resto dos países do bloco que estava assumindo a presidência do Mercosul, mesmo sem a realização de qualquer tipo de ato. Habitualmente, há uma cúpula de chefes de Estado para a transferência do comando. Nesta quinta-feira, representantes das relações exteriores de Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai farão reunião em Montevidéu, onde tentarão buscar uma solução para terminar com a crise aberta pela decisão da Venezuela.

(Com EFE) 

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