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Maduro acusa Colômbia e México de plano para derrubar seu governo

Regime chavista baseou as acusações em vídeo disponível no YouTube com o diretor da CIA, Mike Pompeo

Por Da redação
25 jul 2017, 10h20

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exigiu na segunda-feira que Colômbia e México esclareçam as declarações atribuídas ao diretor da CIA sobre um suposto trabalho conjunto para derrubar seu governo e advertiu que, após essas explicações, tomará decisões políticas e diplomáticas.

O primeiro-ministro venezuelano, Samuel Moncada, afirmou que a CIA trabalha com a Colômbia e México para “derrubar o governo democrático da Venezuela” e publicou um vídeo no Twitter em que, segundo ele, o diretor da agência de inteligência, Mike Pompeo, manifesta que os Estados Unidos têm “profundos interesses no país caribenho”.

 

As lideranças chavistas classificaram como prova o vídeo de um seminário de segurança em Aspen, disponível no YouTube, em que Mike Pompeo, o diretor da CIA, responde a uma questão sobre o país. Na resposta, Pompeo diz que quer os Estados Unidos querem uma Venezuela estável e democrática. “Sou cuidadoso para falar de América do Sul e Central e a CIA, pois há muitas histórias”, disse de maneira irônica, para risos da platéia. Em seguida, afirmou: “Temos esperança de que pode haver uma transição na Venezuela”. Pompeo também comenta que discutiu o caso com os governos da Colômbia e do México.

Para Moncada, as declarações eram provas que os EUA coordenam com os dois países a destruição da democracia na Venezuela.

Maduro sugeriu que o suposto plano foi motivado pelas reservas naturais do país: “Eu sei que estão desesperados, pois o México só tem mais cinco anos de petróleo, esgotaram suas reservas. Já a Colômbia tem mais seis anos de petróleo e eles pretendem que o petróleo da Venezuela pertença ao imperialismo e oligarquias”.

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Após as declarações de Moncada, o governo colombiano e o mexicano negaram qualquer intenção intervencionista.

A Venezuela vive desde o mês de abril uma onda de protestos a favor e contra o governo de Maduro, alguns dos quais se tornaram violentos, culminando com 100 mortes e mais de mil detidos No próximo dia 30, os venezuelanos estão convocados às urnas para escolher os mais de 500 membros de uma Assembleia Nacional Constituinte que redigirão uma nova Constituição e que terão poderes para reorganizar o Estado.

(Com EFE)

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