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Madri: Grito contra a intolerância após morte de Samuel Muñiz

Na madrugada de sábado 3, o enfermeiro nascido no Brasil foi espancado na porta de uma casa noturna na cidade de La Coruña

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jul 2021, 06h00

A Porta do Sol, marco histórico e ponto turístico de Madri, foi tomada nos últimos dias por milhares de manifestantes — boa parte deles protegidos por máscaras — e dezenas de bandeiras com as cores do arco-íris, símbolo LGBTQIA+. A multidão reunida em torno da estátua equestre do rei Carlos III protestava contra as agressões que levaram à morte de Samuel Luiz Muñiz, de 24 anos, nascido no Brasil e radicado desde criança na Espanha. Na madrugada de sábado 3, o enfermeiro foi espancado por um grupo de ao menos sete pessoas na porta de uma casa noturna na cidade de La Coruña. Samuel estava com amigas e conversava por vídeo com outra pessoa quando um rapaz embriagado e seus companheiros se aproximaram acusando-o de gravá-los com a câmera do celular. Um deles desferiu o primeiro soco e os outros se juntaram na pancadaria, arrastando-o por mais de 150 metros ao longo da rua. A polícia, que aponta crime de ódio como um forte motivador, prendeu até agora três suspeitos, todos com idade entre 20 e 25 anos. Protestos semelhantes se repetiram por todo o país, numa mobilização que tem se tornado cada vez mais comum. No Brasil, um dos países onde mais se matam gays, lésbicas e transexuais no mundo — ao lado de México e Estados Unidos —, as manifestações em defesa da diversidade se concentraram em 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Aqui ou na Espanha é fundamental que essas cruéis demonstrações de intolerância sejam combatidas com extremo rigor pelas autoridades.

Publicado em VEJA de 14 de julho de 2021, edição nº 2746

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