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Macron visita Notre-Dame reformada 5 anos após incêndio: ‘Choque de esperança’

O icônico edifício medieval será reaberto ao público em 7 de dezembro, após chamas destruírem grande parte do telhado e da torre da catedral em 2019

Por Da Redação 29 nov 2024, 10h46

Cinco anos depois que um incêndio devastou parte da catedral de Notre-Dame, um dos principais cartões-postais de Paris, o presidente da França, Emmanuel Macronrealizou, nesta sexta-feira, 29, uma visita ao monumento restaurado.

Acompanhado da primeira-dama, Brigitte Macron, e do arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, o presidente francês foi guiado pelo arquiteto-chefe dos monumentos nacionais da França, Philippe Villeneuve, em um tour pelo icônico edifício medieval reconstruído. 

“O choque da reabertura será tão grande quanto o do incêndio, mas será um choque de esperança”, disse Macron em um discurso diante de cerca de 1.300 artesãos que participaram da restauração.

+ Das cinzas ao esplendor, Notre-Dame está nova em folha e prestes a reabrir

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Macron agradeceu àqueles que contribuíram para a restauração por meio de doações ou com o suor do trabalho. “O incêndio em Notre-Dame foi uma ferida nacional e você foi o remédio, através de sua determinação, trabalho duro e compromisso”, disse ele, acrescentando que “todos vocês participaram do maior projeto de construção deste século.”

Ele também prestou homenagem aos bombeiros que enfrentaram as chamas em 2019 e “salvaram esta catedral”.

A reabertura oficial de Notre-Dame está marcada para 7 de dezembro, com a primeira missa pública prevista para o dia seguinte.

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Incêndio e restauração

O incêndio de 15 de abril de 2019 destruiu grande parte do telhado e da torre da catedral. Embora a causa exata nunca tenha sido confirmada, as investigações apontaram para um acidente, possivelmente causado por uma guimba de cigarro ou um curto-circuito no sistema elétrico.

Em 2019, Macron prometeu que a igreja restaurada ficaria “mais bonita do que nunca” em um período de cinco anos — prazo que foi cumprido graças às cerca de 250 empresas e centenas de especialistas que se mobilizaram para realizar as obras, que custaram 700 milhões de euros (cerca de R$4,5 bilhões) em doações.

Antes do incêndio, Notre-Dame recebia cerca de 12 milhões de visitantes por ano e espera-se que esse número cresça para até 40 mil após a reabertura (mais do que a Torre Eiffel). A entrada permanecerá gratuita, mas, a partir de dezembro, os visitantes deverão agendar previamente um horário para entrar na catedral por meio de um sistema de reservas online.

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