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Macron saúda ‘querido Olaf’ no primeiro encontro com novo premiê alemão

Viagem de Scholz à França oferece a Macron uma oportunidade de assumir um papel mais importante na relação Paris-Berlim

Por Da Redação Atualizado em 10 dez 2021, 20h15 - Publicado em 10 dez 2021, 20h00

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, se encontraram nesta sexta-feira,10, para a primeira conversa como líderes, na qual Macron saudou uma “convergência de pontos de vista” com Olaf.

“Durante os últimos quatro anos, trabalhei com Angela Merkel em todos esses assuntos. Sei que continuaremos juntos, querido Olaf, nessa estreita colaboração”, disse Macron a Scholz em uma entrevista coletiva conjunta.

Chegando no palácio do Eliseu, Olaf foi saudado com um “soquinho” na mão por Macron, que o acompanhou escada acima, dando-lhe tapinhas nas costas.

No encontro, minimizaram  as diferenças existentes sobre a reforma das regras orçamentárias da União Europeia e o lugar do nuclear no financiamento de investimentos verdes, prometendo manter forte o eixo franco-alemão.

Essa foi a primeira viagem de Scholz ao exterior como líder da Alemanha.

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Diplomatas afirmam que isso oferece a Macron a oportunidade de assumir um papel mais importante na relação Paris-Berlim. 

Mesmo Macron tendo uma boa relação com a antecessora de Scholz, Angela Merkel, os dois tinham algumas questões em que discordavam, como as importações de gás da Rússia pela Alemanha, e a defesa e relações com grandes concorrentes políticos e econômicos, incluindo a China.

Com a disciplina fiscal frequentemente sendo um ponto de disputa entre os países, e Macron buscando o apoio da Alemanha para seus planos de revisar as regras orçamentárias da União Europeia, Scholz foi cauteloso.

A energia nuclear também é um ponto de divergência entre os países. Macron quer construir novos reatores nucleares na França, enquanto os planos da Alemanha para eliminá-los estão bem estabelecidos. 

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Questionado sobre as diferenças entre a Alemanha e a França sobre se a energia nuclear deveria ser rotulada de sustentável – o que a França quer–, Scholz evitou a questão.

“É muito claro que cada país segue sua própria estratégia de combate às mudanças climáticas causadas pelo homem. O que nos une é que reconhecemos essa responsabilidade e somos ambiciosos”, afirmou o chanceler.

“A Alemanha decidiu que vai apostar na expansão da energia renovável”, acrescentou.

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