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Lula diz que será candidato se Dilma desistir da reeleição

Por Da Redação
1 jun 2012, 10h59

Rio de Janeiro, 1 jun (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao programa do Ratinho, transmitida na noite de quinta-feira, afirmou que poderá ser candidato à Presidência em 2014 caso Dilma Rousseff desista de tentar sua reeleição.

‘A única possibilidade de voltar ao governo seria se Dilma não quisesse se reeleger. Não posso permitir que um tucano volte a governar’, disse Lula ao ser perguntado sobre um possível terceiro mandato.

Em sua primeira entrevista desde que foi declarado curado de um câncer na laringe, diagnosticado no último ano, o ex-presidente admitiu que essa possibilidade ainda está distante, já que, em sua opinião, Dilma possui uma popularidade tão alta como a sua e também tem todas as condições de ser reeleita.

‘A presidente Dilma Rousseff vai estar muito forte no final de seu mandato’, acrescentou Lula, que fez questão de reiterar que agora promoverá as candidaturas dos integrantes do PT para as eleições municipais de outubro.

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Na entrevista, Lula apareceu acompanhado de seu ex-ministro de Educação e candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, e deixou claro que sua intenção ao participar do programa era promover a candidatura política do correligionário.

Assim como aconteceu com Dilma, que era uma ministra pouco conhecida e sem projeção política e se transformou em Chefe de Estado, Lula acredita que pode transformar Haddad no prefeito da maior cidade do país, um cargo que há anos está nas mãos dos ‘tucanos’.

Em relação ao câncer, que foi superado com químio e radioterapia, o ex-presidente assegurou que a única dificuldade que ainda tem é para ingerir os alimentos.

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‘O tratamento não é um jogo. É bastante duro. É preciso ter dedicação e disciplina para cumprir as regras dos médicos’, afirmou Lula, que acrescentou que atualmente se submete a sessões de fisioterapia e de fortalecimento dos músculos. Segundo o ex-presidente, ele já sofreu duas quedas graves devido às sequelas do tratamento.

Apesar de ter declarado sua intenção de promover Haddad, Lula evitou falar sobre a atual polêmica, que surgiu depois que Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), acusou o mesmo de exercer pressões para adiar o julgamento do chamado mensalão.

A audiência final do julgamento está prevista para ocorrer no segundo semestre deste ano, mas os governistas desejam adiá-la para não comprometer as aspirações do PT nas eleições municipais.

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‘Não tenho interesse em falar sobre isso. Já divulguei um comunicado a respeito. Quem inventou essa história que prove. O tempo se encarregará de esclarecer as coisas’, completou o ex-presidente. EFE

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