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Lugo suspende viagem ao Rio por conflito de terra no Paraguai

Por Da Redação
19 jun 2012, 14h40

Assunção, 19 jun (EFE).- O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, suspendeu nesta terça-feira sua viagem ao Rio de Janeiro para participar da Rio+20 perante a situação gerada no país após a morte de 17 pessoas em um conflito armado entre policiais e trabalhadores rurais.

‘O motivo é a situação recente que viveu o país e pareceu prudente ao presidente liquidar todos os trâmites relativos a esses fatos’, disse à Agência Efe um porta-voz da presidência paraguaia.

‘Basicamente é porque lhe pareceu pertinente permanecer no país em função desses eventos’, acrescentou a fonte em alusão ao confronto a tiros registrado na sexta-feira passada em uma fazenda do departamento de Canindeyú, ao nordeste de Assunção e na fronteira com o Paraná.

Quem viajará Rio de Janeiro para participar da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável é o chanceler paraguaio, Jorge Lara Castro, disseram à Efe fontes do Ministério de Relações Exteriores.

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Pelo menos seis policiais e 11 trabalhadores sem terras morreram no confronto registrado durante uma operação de despejo da fazenda do conhecido político e empresário Blas N. Riquelme, em um fato sem precedentes no país.

Por esses fatos foram cassados o ministro do Interior, Carlos Filizzola, e o comandante da polícia, Paulino Rojas, que foram substituídos no sábado por Rubén Candia Amarilla e Arnaldo Sanabria, respectivamente.

Além disso, 12 trabalhadores rurais foram detidos e acusados por vários crimes, entre eles homicídio doloso, tentativa de homicídio, lesão grave, associação criminosa, coação e coação grave.

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Essas acusações também pesam sobre outros 46 lavradores que foram sentenciados à revelia e que são procurados pelas autoridades.

Enquanto isso, os dirigentes dos sem terras denunciaram abusos e perseguição por parte da polícia e exigiram indenizações para os familiares das vítimas.

As ocupações e desalojamentos de terra são constantes no Paraguai, onde grupos de sem terras acusam o Estado de ter cedido ilegalmente grandes extensões de terrenos a latifundiários e produtores agrícolas, principalmente durante a ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989). EFE

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