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Lojas e escolas podem abrir em junho no Reino Unido

Depois de quase dois meses de confinamento, o premiê britânico, Boris Johnson, explicou as novas regras para sair da quarentena, de forma "lenta e gradual"

Por Da redação
Atualizado em 10 Maio 2020, 17h58 - Publicado em 10 Maio 2020, 17h54

Com 219 183 casos confirmados do novo coronavírus e 31 855 mortos no Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou neste domingo (10) as primeiras medidas para arrefecer o confinamento iniciado em 23 de março. A partir da próxima quarta-feira, os britânicos estarão liberados para fazer atividades ao ar livre, por exemplo. A previsão é que lojas e escolas primárias sejam reabertas até o dia 1º de junho.

Johnson ressaltou, entretanto, que as novidades não significam “o fim imediato da quarentena”, pois as pessoas ainda deverão ficar em casa a maior parte do tempo e evitar a convivência com gente de fora dos seus “grupos domésticos”. Por conta dos números ainda preocupantes (foram 3 000 novas confirmações nas últimas 24 horas), o primeiro-ministro salientou que as mudanças serão “lentas e graduais”, acompanhadas de multas altas para quem violar as regras. “Se houver surtos, se houver problemas, não hesitaremos em pisar no freio”, disse Johnson.

De imediato, os ingleses poderão frequentar parques – desde que acompanhados só por familiares ou pessoas de estrita convivência -, frequentar salões de beleza e realizar quantidades ilimitadas de exercícios ao ar livre. Poderão também realizar encontros com até duas pessoas em lugares públicos, desde que fiquem a dois metros de distância; além de pescar, nadar em lagos ou rios e praticar esportes como tênis e golfe, tudo em família.

Em sua fala, Johnson afirmou também disse que as pessoas que não podem trabalhar em casa agora serão “ativamente encorajadas” a voltar à ativa, desde que respeitadas as medidas de distanciamento social – um anúncio que acendeu o sinal vermelho dos sindicatos com relação à segurança dos funcionários. As novas regras funcionarão de formas diferentes na Irlanda do Norte, no País de Gales e na Escócia – onde o primeiro-ministro, Nicola Spurgeon, permitiu os exercícios a partir de segunda-feira, com veto aos banhos de sol, piqueniques e churrascos em qualquer circunstância.

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No próximo mês, o plano é reabrir pequenos estabelecimentos comerciais e “algumas escolas”, com prioridade para berçários e unidades do primeiro ao sexto ano. Ainda não há previsão para o retorno do ensino médio. O passo seguinte, segundo o premier britânico, está previsto para o início de julho, quando Johnson pretende permitir a reabertura de “pelo menos parte da indústria da hospitalidade e outros locais públicos, desde que sejam seguros e imponham o distanciamento social”. O primeiro-ministro não especificou quais locais de hospitalidade poderão abrir as portas, mas seus conterrâneos interpretaram o anúncio como um aceno para o retorno de cafés e restaurantes com espaço externo.

No pacote descrito neste domingo, foi anunciado um aperto das regras da quarentena para pessoas que entram no Reino Unido vindas do exterior por 14 dias. Uma declaração conjunta emitida mais tarde por Boris Johnson e pelo presidente da França, Emmanuel Macron, explicitou que a medida não se aplicaria aos viajantes entre os dois países “nesta fase”.

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