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Linha de alta tensão causou incêndio mais mortífero da Califórnia

Investigação concluiu que linha operada pela empresa PG&E foi a causadora do fogo que matou 85 pessoas no fim de 2018

Por EFE Atualizado em 30 jul 2020, 19h47 - Publicado em 16 Maio 2019, 06h50

Uma linha de alta tensão elétrica operada pela empresa PG&E foi a causadora do incêndio mais mortífero da história da Califórnia, nos Estados Unidos, que no ano passado matou 85 pessoas ao consumir em chamas uma cidade de 26.000 habitantes, segundo informaram nesta quarta-feira 15 as autoridades locais.

O Departamento Florestal e de Proteção contra Incêndios do estado, Calfire, divulgou os resultados de uma investigação que durou vários meses – o incêndio foi deflagrado em 8 de novembro do ano passado – e que responsabiliza a fiação elétrica pela origem das chamas.

A Pacific Gas and Electric (PG&E), maior empresa elétrica do oeste dos Estados Unidos, já havia admitido em fevereiro que suas instalações eram a causa “provável” do incêndio conhecido como Camp Fire, que arrasou 62.053 hectares e destruiu mais de 18.000 edifícios, além de causar 85 mortes.

O relatório do Calfire determinou que as faíscas provenientes de um cabo partido pertencente a uma linha de alta tensão perto da cidade de Pulga originaram as primeiras chamas e que a vegetação seca, as altas temperaturas e o forte vento desse dia contribuíram para expandir o fogo a um ritmo “extremo”.

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O incêndio desceu pela encosta da Sierra Nevada e alcançou em questão de minutos as cidades de Magalia, Paradise (a maior de todas elas e onde causou o maior número de mortes) e Concow.

As especulações sobre a possível responsabilidade da PG&E no incêndio começaram logo nos primeiros dias da tragédia, quando a empresa informou às autoridades que um pequeno avião tinha identificado, minutos antes que se iniciassem as chamas, uma “anomalia” na linha de transmissão perto de Pulga.

A PG&E, que oferece serviço de gás e eletricidade a 16 milhões de residentes na Califórnia, se declarou em falência no último dia 29 de janeiro diante da impossibilidade de fazer frente às enormes quantias de dinheiro exigidas pelos afetados pelo incêndio.

No final de fevereiro, a PG&E já tinha sido alvo de vários processos como suposta responsável pelo incêndio cuja quantia supera, no total, 10 bilhões de dólares. Além disso, a empresa prevê que, com a chegada de novas ações e a adição de outras como responsável de incêndios declarados em 2017, a soma total de compensações pode chegar a 30 bilhões de dólares.

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