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Ligações entre suspeito de Berlim e extremistas são encontradas

Segundo a imprensa alemã, o tunisiano Anis A. teria algum tipo de vínculo com o pregador islâmico radical Abu Walaa

Por Da redação
21 dez 2016, 12h31

Procurado pela polícia, o suspeito de ter cometido o atentado que matou doze pessoas em Berlim pode ter ligações com uma rede extremista na Alemanha. Segundo a imprensa alemã, o tunisiano Anis A. teria algum tipo de vínculo com o pregador islâmico radical Ahmad Abdelazziz A., também conhecido como Abu Walaa, que foi preso em novembro.

Abu Walaa já foi considerado figura-chave do islamismo na Alemanha. Ele também é conhecido como o “predicador sem face” porque, nos vídeos que divulgava pelo YouTube, não mostrava o rosto. A imprensa local também divulgou uma foto que seria de Anis A..

O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, confirmou a busca por um novo suspeito na investigação do atropelamento com caminhão que deixou doze mortos e 48 feridos em uma feira natalina de Berlim. No entanto, a identidade do suspeito também não foi confirmada oficialmente. Maizière pediu que não sejam feitas especulações precipitadas.

Segundo a revista Der Spiegel, as autoridades alemãs teriam encontrado um documento de identidade sob o banco do motorista do veículo. O documento, supostamente uma anulação de deportação emitida pelo governo alemão, estava em nome de Anis A., nascido na cidade de Tataouine, na Tunísia, em 1992. Novas buscas pelo suspeito estão sendo realizadas no Estado da Renânia do Norte-Vestfália, onde o documento foi emitido.

Na manhã desta quarta-feira, a polícia alemã anunciou que recebeu mais de 500 denúncias sobre possíveis suspeitos de terem cometido o ataque de segunda-feira. Um homem foi detido no início da manhã, mas foi solto poucas horas depois, segundo a rede alemã RBB. Na noite de terça-feira, a polícia alemã também libertou um paquistanês postulante a asilo que foi preso no local do incidente logo após o atentado.

O atropelamento na Breitscheidplatz, na capital alemã, deixou onze mortos e 48 feridos. A polícia também encontrou um homem morto a tiros no banco do passageiro do caminhão, mas ainda não se sabe qual seu envolvimento com o ataque. Na terça, o grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque e afirmou que o motorista do veículo era um de seus “soldados”.

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