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Líderes de grupo extremista retuitado por Trump são presos

Grupo nacionalista Britain First ganhou destaque em novembro, quando Trump retuítou vídeos anti-islâmicos postados pela vice-líder presa nesta quinta

Por Carolina Marins
Atualizado em 15 dez 2017, 17h14 - Publicado em 15 dez 2017, 12h19

O líder e a vice-líder do grupo extremista Britain First (Reino Unido Primeiro), Paul Golding e Jayda Fransen, foram presos nesta quinta-feira durante uma sessão da corte em Belfast, na Irlanda do Norte. Segundo a polícia local, a prisão dos líderes se deu em razão de comportamentos e discursos de ódio.

Jayda Fransen participava de uma audiência a respeito de um discurso que ela deu na cidade de Belfast em agosto quando foi presa novamente. Desta vez a prisão foi motivada por um vídeo postado em seu Twitter em que ela visita a Peace Wall (muro que separa católicos de protestantes na Irlanda do Norte) e convida seus seguidores a “lutar contra a ideologia islâmica”.

Golding acompanhava Jayda em sua audiência quando também foi detido pela polícia. A causa de sua prisão teria sido um discurso que deu na cidade em agosto chamado “Irlanda do Norte contra o terrorismo”.

No perfil de Jayda no Twitter, que está sendo controlado por terceiros desde a prisão, o grupo extremista afirma que seus líderes foram presos por causa “de suas críticas ao islamismo” e uma petição pedindo a liberdade de expressão da vice-líder foi criada.

Segundo a BBC, no julgamento desta quinta-feira, Jayda foi intimada a permanecer ao menos 500 metros longe de uma manifestação como parte da fiança para ser liberada, além de limitar o uso das redes sociais. Sobre a última prisão, ela deve retornar à corte em 9 de janeiro.  O retorno de Paul deve ocorrer em 10 de janeiro.

Mal-estar

Em novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retuítou um vídeo postado por Jayda que mostrava supostos grupos muçulmanos espancando um adolescente até a morte, agredindo com bengala um menino e destruindo uma estátua da Virgem Maria. O retuíte causou alvoroço e gerou críticas da própria premiê britânica Theresa May.

May condenou a atitude do americano pelo Twitter: “É errado que o presidente tenha feito isso”, escreveu a premiê do Reino Unido. “Theresa, não se concentre em mim, foque no destrutivo terrorismo radical islâmico que está ocorrendo no Reino Unido. Nós estamos muito bem!”, replicou Trump na rede social.

A resposta de Trump foi considerada ofensiva por parlamentares britânicos, que chegaram a discutir um possível cancelamento da visita do presidente americano ao Reino Unido. A visita foi mantida, mas a Secretária de Estado do Reino Unido afirmou que “os arranjos ainda precisam ser feitos”.

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