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Líder opositor vota e expressa alegria por apoio de Murray ao ‘sim’

Alex Salmond disse que futuro do país está 'nas mãos do povo da Escócia'. Tenista mais popular do país surpreende ao declarar apoio à independência

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 11h30 - Publicado em 18 set 2014, 09h40

O primeiro-ministro do governo regional Escócia e líder da campanha pela independência, Alex Salmond, votou nesta quinta-feira em Strichen, no leste do país, e expressou sua alegria pelo apoio declarado pelo tenista escocês Andy Murray ao ‘sim’. Acompanhado por dois adolescentes de 17 e 18 anos que votam pela primeira vez, Salmond demonstrou otimismo sobre o resultado da consulta, que será divulgado na manhã de sexta-feira. Quase 4,3 milhões de residentes na Escócia maiores de 16 anos terão que decidir nas urnas se gostariam que a Escócia seja um país independente do Reino Unido.

“Escutei que Andy Murray nos apoia, o que é uma grande notícia. E acho que a mensagem para a Escócia é: ‘Façamos isso’. É uma oportunidade na vida e acho que podemos ver já pela quantidade de gente que vota”, disse o político nacionalista. Ao ser questionado pelos jornalistas se confiava na vitória do ‘sim’, Salmond respondeu que tudo está “nas mãos do povo da Escócia e não há lugar mais seguro do que a opinião dos escoceses, que têm em suas mãos o futuro”.

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O tenista escocês Andy Murray, um dos esportistas mais populares da Grã-Bretanha, declarou seu apoio ao ‘sim’ ao afirmar “Façamos isso!” em sua conta no Twitter. O jogador, ganhador do torneio de tênis de Wimbledon em 2013, tinha se mantido até agora neutro no debate sobre o referendo de independência realizado hoje na Escócia, mas pouco antes do começo da votação rompeu seu silêncio no Twitter. “Hoje é um grande dia para a Escócia!”, escreveu Murray, que afirmou que se inclinou pelo ‘sim’ depois da campanha negativa dos últimos dias, em clara referência ao ‘não’, que advertiu sobre os riscos econômicos da cisão.

Posição de rainha – Como chefe de Estado, Elizabeth II se manteve sempre à margem dos vaivéns políticos britânicos, mas por conta do alcance do que está em jogo nesta quinta na Escócia deixou entrever que, desta vez, não será tão neutra. A soberana, de 88 anos, é admirada e respeitada pelos britânicos por seu estoicismo e por respeitar a vontade democrática, pois considera que está acima das batalhas políticas. No entanto, perante a inquietação causada pelo avanço da causa independentista na Escócia Elizabeth II aproveitou uma oportunidade para dizer que os eleitores escoceses devem “refletir com atenção”.

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O resto da família real mantém a neutralidade, apesar de príncipe Harry, filho do príncipe Charles, ter dado a entender esta semana que prefere a união ao afirmar, ao término de um evento esportivo para ex-combatentes, que espera que os próximos jogos aconteçam na escocesa Glasgow. O único precedente sobre uma intervenção de Elizabeth II em assuntos políticos é de 1977, quando aproveitou um discurso por ocasião de seus 25 anos de reinado para lembrar que foi coroada ‘rainha do Reino Unido de Grã-Bretanha e Irlanda do Norte’, por ocasião de uma votação na Escócia e no País de Gales para ceder-lhes autonomia, algo que finalmente não prosperou.

Mas aconteça o que acontecer hoje, saia o ‘sim’ ou o ‘não’, Elizabeth II seguirá sendo rainha do Reino Unido e rainha da Escócia, pois o primeiro-ministro regional escocês, o nacionalista Alex Salmond, já disse que os escoceses a querem como sua chefe de Estado. A rainha está muito vinculada à Escócia. Tem sangue escocês por parte de mãe e passa todos os anos suas férias no castelo de Balmoral, em Aberdeenshire. Porém, as obrigações de Elizabeth II com o povo escocês, caso vença o ‘sim’ à cisão, serão estabelecidas na Constituição que a Escócia redigirá antes de uma possível declaração de independência, já fixada para o dia 24 de março de 2016.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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