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Líder da Al Qaeda, filho de Bin Laden foi morto em operação, dizem EUA

Segundo comunicado da Casa Branca, Hamza bin Laden foi morto em região próxima à fronteira entre Afeganistão e Paquistão

Por Reuters Atualizado em 30 jul 2020, 19h39 - Publicado em 14 set 2019, 11h21

Hamza bin Laden, filho do ex-líder da Al Qaeda Osama bin Laden e ele próprio uma figura notável no grupo terrorista, foi morto em uma operação antiterrorista dos EUA, informou a Casa Branca neste sábado, 14. Segundo o comunicado, a operação ocorreu próximo à fronteira entre Afeganistão e Paquistão – a data não foi divulgada.

Hamza, que se acredita ter cerca de 30 anos, estava ao lado de seu pai no Afeganistão antes dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Ele também passou um tempo com seu pai no Paquistão após a invasão do Afeganistão liderada pelos EUA empurrar grande parte da liderança experiente da Al Qaeda para lá.

O Departamento de Estado dos EUA classificou Hamza como um terrorista global em 2017, depois que ele pediu atos de terrorismo nas capitais ocidentais e ameaçou se vingar dos americanos pela morte de seu pai. “A morte de Hamza bin Laden não só priva a Al Qaeda de grandes habilidades de liderança e da conexão simbólica com o seu pai, mas impacta importantes atividades operacionais do grupo”, declarou o presidente Donald Trump. As emissoras NBC e CNN informaram a morte de Hamza no final de julho, mas a notícia ainda não tinha sido confirmada oficialmente pelas autoridades.

De acordo com as autoridades americanas, Osama bin Laden, morto em maio de 2011, passou anos preparando Hamza para assumir a liderança da Al Qaeda, que atualmente é liderada pelo egípcio Ayman al-Zawahiri. As autoridades americanas chegaram a essa conclusão com base em uma série de cartas encontradas no lugar em que se escondia o então líder da Al Qaeda na cidade paquistanesa de Abbottabad, morto em uma operação das forças de elite da Marinha (Navy Seal).

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Devido ao crescente papel de Hamza, o governo americano aumentou os esforços para localizá-lo e, no início deste ano, ofereceu uma recompensa de até US$ 1 milhão por qualquer informação que pudesse levar à sua identificação, localização e captura. Pouco depois do anúncio da recompensa, o governo da Arábia Saudita privou Hamza da nacionalidade saudita.

(Com EFE e Reuters)

 

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