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Líbia anuncia prisão de mais um filho de Kadafi

Saadi Kadafi era procurado pela Interpol e foi extraditado pelo Níger, país onde se refugiou em 2011

Por Da Redação
6 mar 2014, 07h26

O governo líbio anunciou nesta quinta-feira que Saadi Kadafi, filho do ditador morto Muamar Kadafi, foi extraditado pelo Níger e está agora sob custódia em Trípoli. Saadi refugiou-se no Níger em setembro de 2011, em meio à revolução que culminou na morte de seu pai. O filho do ditador chegou a ocupar na Líbia a função de comandante das Forças Especiais.

Segundo comunicado oficial do governo líbio, Saadi chegou ao país às 3h30 locais (22h30 em Brasília) e foi conduzido a uma prisão, onde é mantido sob forte aparato de segurança.

Acervo Digital VEJA: a trajetória de Muamar Kadafi, o tirano de Trípoli

A Líbia agradeceu a cooperação do presidente do Níger, Mahamadu Isufu, e das autoridades do país vizinho e prometeu que “tratará o acusado de acordo com os princípios da Justiça e das medidas internacionais que regem o tratamento dos detidos”.

Filho de Kadafi comparece a tribunal líbio pela primeira vez

Em dezembro de 2011, o governo mexicano anunciou que tinha frustrado um plano para que Saadi Kadafi, ex-dirigente da Federação Líbia de Futebol, se estabelecesse com identidade falsa no México com o apoio de uma rede criminosa internacional. O filho de Kadafi era procurado pela Interpol, a pedido das autoridades líbias, desde 29 de setembro de 2012, acusado de apropriação indevida por meio da força e intimidação armada quando era presidente da Federação Líbia de Futebol.

Saadi, que chegou a disputar duas partidas como jogador profissional pelo Campeonato Italiano antes de ser punido por doping, é o segundo filho do ditador a ser colocado sob custódia das autoridades líbias, depois que Seif al Islam Kadafi foi preso em novembro de 2011, um mês depois da queda do regime de seu pai.

Dos oito filhos de Kadafi, três morreram durante o levante popular armado que o derrubou, Mutasim, Khamis e Seif al Arab, e outros três, Mohammed, Aisha e Hanibal fugiram para a Argélia.

(Com agências EFE e France-Presse)

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