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Líbano admite os terroristas no governo

Por Natalia Cuminale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jul 2008, 18h10

Líderes políticos do Líbano formaram nesta sexta-feira um novo governo de união nacional para superar a crise interna do país. A partir do acerto desta sexta, o grupo terrorista Hezbollah e seus aliados terão poder de veto no Parlamento, pois receberam um determinado número de cadeiras. Já o grupo político alinhado com países ocidentais controlará pouco mais da metade dos ministérios. A formação do novo governo foi determinada por um decreto assinado pelo presidente do Líbano, Michel Suleiman e pelo primeiro-ministro, Fouad Siniora.

O secretário-geral do Conselho de Ministros do Líbano, Suheil Buyi, anunciou a nova composição: 16 membros da maioria anti-síria; 11 da oposição liderada pelo Hezbollah e aliados; e três nomeados pelo presidente do Líbano, Michel Suleiman. Esta é a segunda vez que o Hezbollah participa do governo – a primeira foi em 2005.

De acordo com Siniora, as principais tarefas no novo governo serão amenizar a violência política e sectária e supervisionar as eleições parlamentares de 2009. O governo de unidade nacional estava previsto no acordo de Doha, assinado no dia 21 de maio pelos representantes do governo e da oposição. Com ele, Suleiman foi eleito para ser presidente da República, terminando com 18 meses de paralisia institucional.

Com o novo governo, os representantes deverão adotar uma nova lei eleitoral. A primeira grande desavença dos líderes será o debate sobre o destino das armas do Hezbollah. O grupo terrorista não quer abdicar do armamento, alegando que precisam do aparato para se defender de Israel. Já os outros acreditam que, com o tempo, a milícia deveria ser incorporada ao Exército Nacional.

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Opinião internacional – Após o anúncio do novo governo libanês, a União Européia disse, por declaração do ministro de Relações Exteriores francês, que esta é uma “etapa importante” da implementação dos acordos de Doha e acrescentou que o cumprimento do trato é “essencial”.

O governo americano também elogiou a criação do governo, dizendo que é um passo crucial para a restauração da democracia. Mas, como no passado, os americanos não manterão.

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