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Legisladores argentinos recebem aumento de 100%, apesar da moderação salarial

Por Da Redação
13 fev 2012, 20h28

Buenos Aires, 13 fev (EFE).- O aumento de 100% nos salários de deputados e senadores argentinos desencadeou nesta segunda-feira uma intensa polêmica entre partidários e detratores da medida, que contradiz os apelos do Governo pela moderação salarial.

O vice-presidente e chefe do Senado, Amado Boudou, e seus colegas na Câmara dos Deputados publicaram recentemente uma resolução que prevê um aumento na renda dos legisladores num momento em que o Governo aperta o cinto com cortes em subsídios para empresas e consumidores.

Porta-vozes confirmaram à Agência Efe que os legisladores duplicaram seus rendimentos, que agora estão entre 30 mil e 35 mil pesos mensais (entre R$ 8.800 e R$ 13.800), acrescentaram as fontes.

Além do salário, deputados e senadores contam com outros benefícios, como passagens de avião que podem ser trocadas por dinheiro se não utilizadas e um adicional para os que residem a mais de 100 quilômetros de Buenos Aires, que varia de acordo com a distância.

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Os aumentos foram aprovados apesar das críticas dos dirigentes e organizações sociais pelo pouco número de sessões parlamentares realizadas no último ano, 15 no Senado e dez na Câmara, a menor quantidade registrada desde o retorno da democracia, em 1983.

‘É uma barbaridade. A decisão vai contra a situação do país. Hoje haverá uma reunião do partido e seguramente tomaremos uma posição a respeito’, afirmou nesta segunda-feira o deputado e líder do Projeto Sul, Fernando Solanas.

O titular do sindicato de empregados judiciais, Julio Piumato, perguntou ironicamente no Twitter se o aumento deve ser tomado como uma ‘referência’ para as negociações salariais.

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‘Parece bom o aumento salarial. Mas se há para eles, há para todos. Os representantes do povo devem ser um exemplo para os representados’, disse Piumato, líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior sindicato da região central país.

O aumento aconteceu no momento em que o Governo corta os subsídios aos serviços públicos e a empresas de diversos setores, após começar 2012 com previsões de crescimento econômico mais moderado e com o desafio de conter a inflação.

Os consultores concordam que o Governo procurará estabelecer em 2012 um padrão de aumentos salariais com os sindicatos entre 18% e 20%. EFE

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