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Lech Walesa reconhece erro, mas nega ter atuado como espião comunista

"Cometi um erro, mas não como dizem. Dei minha palavra de não revelá-lo. Certamente não agora. A não ser que outros o façam. O supervisor do assunto segue vivo", disse

Por Da Redação
19 fev 2016, 09h43

O ex-presidente polonês Lech Walesa voltou a negar, nesta sexta-feira, que teria sido informante do serviço secreto durante o comunismo, mas admitiu que cometeu um erro. “Não me quebraram em dezembro de 1970, nem colaborei com os serviços secretos. Nunca cobrei dinheiro nem fiz relatórios escritos ou orais”, afirmou o prêmio Nobel da Paz em um texto publicado em seu blog.

“Cometi um erro, mas não como dizem. Dei minha palavra de não revelá-lo. Certamente não agora. A não ser que outros o façam. O supervisor do assunto segue vivo. Teria que revelar a verdade, espero que o faça. Eu tinha um coração muito terno”, escreveu Walesa sem revelar mais detalhes. Walesa foi novamente acusado de colaboração com o serviço secreto comunistas após a descoberta de documentos na casa do ex-ministro do Interior e chefe da polícia secreta, o general Czeslaw Kiszczak, morto no ano passado. Os documentos foram obtidos pelo Instituto Polonês de Memória Nacional (IPN).

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“No arquivo há um envelope com um compromisso manuscrito de colaboração, assinado Lech Walesa ‘Bolek’. Entre os documentos deste arquivo, também há recibos escritos, assinados com o pseudônimo ‘Bolek'”, declarou na quinta-feira à imprensa Lukasz Kaminski, diretor da instituição oficial que é responsável pela documentação de crimes nazistas e da época comunista.

No passado, Walesa, de 72 anos, reconheceu publicamente que havia “assinado um papel” por ordem da polícia durante uma das várias detenções que sofreu quando era um sindicalista opositor ao regime comunista. No entanto, classificou de absurda qualquer acusação de colaboração com a polícia política.

(Da redação)

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