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Kofi Annan cobra acesso ‘imediato’ dos observadores à cidade de Al-Haffa

Por Da Redação
11 jun 2012, 12h25

Genebra, 11 jun (EFE).- O enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, afirmou nesta segunda-feira que os observadores das Nações Unidas desdobrados na Síria devem ter acesso ‘imediato’ à cidade de Al-Haffa, e pediu às partes envolvidas para evitarem novas vítimas civis.

Segundo um comunicado divulgado por Ahmad Fawzi, porta-voz do enviado especial, Kofi Annan ‘está muito preocupado com os últimos relatórios de violência no país e pelo aumento da violência que parte tanto do governo como das forças opositoras’.

Annan ‘está especialmente preocupado com os bombardeios em Homs e com os relatórios que indicam o uso de bombas, helicópteros e tanques na cidade de Al-Haffa e Lattakia. Há indícios que indicam que um grande número de civis estão presos nesta região’, completou o comunicado .

Diante desta situação, o enviado especial pede ‘às partes envolvidas para que tomem todas as medidas necessárias para assegurar que os civis não serão atingindos’, acrescenta a nota.

Além disso, Annan pediu expressamente que os observadores (desarmados) da ONU possam entrar na cidade de Al-Haffa ‘imediatamente’.

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Esse pedido do enviado especial chega depois dos fatos registrados na última quinta-feira, quando os membros da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNMIS) foram impedidos de entrar na cidade de Al Qubeir, o mesmo local onde teria ocorrido um massacre no dia anterior.

Os 300 observadores da ONU deveriam ter acesso livre por todo território sírio, segundo estabelece o plano de paz de Annan, uma mediação que não alcançou resultados consideráveis até o momento. Isso porque, a sua principal premissa, o cessar-fogo, ainda não foi alcançado neste periodo em que teoricamente se encontra em vigor.

De fato, os grupos da oposição já anunciaram publicamente que não se sentem comprometidos com o plano de Annan e, por isso, que também não atendem ao pedido de cessar-fogo.

A ONU estima que um milhão de sírios necessitam ajuda humanitária, enquanto a Cruz Vermelha eleva este número até um milhão e meio. Segundo Nações Unidas, o conflito sírio já causou mais de 11 mil mortes. EFE

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