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Kim Jong-un pede novo encontro a Donald Trump

Iniciativa era esperada desde a semana passada, depois do cancelamento de visita do secretário de Estado americano a Pyongyang

Por Da Redação
Atualizado em 11 set 2018, 00h00 - Publicado em 10 set 2018, 20h44

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu uma carta “muito positiva” do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, com a proposta de um segundo encontro, informou a Casa Branca nesta segunda-feira.

A carta foi enviada em um momento crítico, depois de várias declarações de ceticismo do governo americano sobre os compromissos de desnuclearização da Coreia do Norte. Os dois presidentes reuniram-se pela primeira vez em junho, em Singapura, quando se comprometeram especialmente com esse objetivo.

“Foi uma carta muito calorosa e muito positiva”, resumiu à imprensa Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, para em seguida detalhar que a mensagem mostrou o “compromisso contínuo (de Pyongyang) de se concentrar na desnuclearização” da península coreana.

“O objetivo principal da carta era marcar outra reunião com o presidente, à qual estamos abertos e já estamos em processo de coordenação”, disse ela, sem informar sobre quando ou onde poderá acontecer o novo encontro.

O presidente americano agradeceu a Kim pelo gesto e escreveu em sua conta no Twitter que “essa é uma declaração grande e muito positiva da Coreia do Norte”.

Segundo Sanders, a carta “é um novo teste de progresso na relação” entre os dois países, que até há pouco tempo se enfrentavam.

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O governo de Trump expressara seu desagrado com iniciativas da Coreia do Norte no final de agosto, quando determinou o cancelamento de uma visita oficial do secretário de Estado, Mike Pompeo, a Pyongyang. Trump justificou que o progresso no desarmamento havia sido insuficiente.

Depois desse episódio, Kim voltou a dirigir uma mensagem tranquilizadora. Reafirmou seu compromisso de desnuclearização e disse manter sua “confiança inalterada” no presidente americano. Trump esperava a carta de Kim desde a semana passada, quando revelou que a receberia.

“Ao fim do dia, sempre será melhor se os dois líderes se reencontrarem. Sobretudo do lado norte-coreano, a maioria das decisões passa pelo líder Kim Jong Un”, declarou Sanders, ponderando a importância da nova reunião.

Mais cedo, o principal conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, dissera que, embora o presidente tenha mantido a porta aberta para Kim, ainda está aguardando ações concretas da Coreia do Norte.

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“Ainda estamos esperando”, afirmou Bolton. “Mas o presidente Trump não pode obrigar os norte-coreanos a cruzar a porta que está mantendo aberta. Eles têm que dar o passo para se desnuclearizar. E estamos esperando por isso”, continuou.

“Se eles se desnuclearizarem (…), poderão ter uma vida muito diferente na Coreia do Norte”, declarou Bolton, referindo-se especialmente ao fim das sanções ainda aplicadas pelos Estados Unidos sobre o país.

Bolton assinalou, após um discurso na conservadora Federalist Society, em Washington, que “é totalmente possível” um novo encontro entre os dois líderes até o fim deste ano.

A Casa Branca destacou que, nos últimos meses houve uma série de conquistas, incluindo a libertação de reféns americanos, a repatriação de restos mortais de soldados caídos na guerra da Coreia e uma pausa nos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.

No domingo, Pyongyang não exibiu seus mísseis intercontinentais, motivos de tensão com Washington, no desfile de celebração do 70º aniversário da independência do país. Sanders assegurou que o desfile militar sem mísseis foi “uma mostra de boa fé”.

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