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Kim Jong-un convida Trump para quarto encontro, desta vez em Pyongyang

Recente saída do conselheiro John Bolton da Casa Branca abre possibilidade de retomada das negociações entre EUA e Coreia do Norte

Por Da Redação
Atualizado em 16 set 2019, 15h34 - Publicado em 16 set 2019, 14h19

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, convidou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a visitar Pyongyang em  carta enviada em agosto, informou o jornal sul-coreano Joongang Ilbo nesta segunda-feira. A possível quarta reunião entre os dois líderes traz a perspectiva de retomada das negociações sobre a desnuclearização do país oriental e da eliminação das sanções econômicas impostas pelo governo americano.

A recente demissão do Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, por Trump abre uma via de aproximação maior. Bolton claramente não confiava na possibilidade de acordo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte e trabalhava na linha da confrontação. Se a proposta da visita for aceita, Trump será o primeiro presidente americano a visitar a capital norte-coreana.

Na carta enviada na terceira semana de agosto, Kim falou de sua “disposição” para uma terceira cúpula e fez um convite para Trump visitar a capital norte-coreana, Pyongyang. No dia 9 de agosto, Trump disse ter recebido uma “carta linda” de Kim, mas autoridades dos EUA não disseram nada sobre uma segunda correspondência no mesmo mês.

Trump e Kim se encontraram três vezes desde junho do ano passado para debater maneiras para conter os programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte. Não houve progresso substantivo. Na segunda reunião, no Vietnã em fevereiro passado, ambos não foram capazes de chegar a um meio-termo entre as exigências norte-americanas de uma desnuclearização da Coreia do Norte e a demanda norte-coreana de alívio nas sanções dos Estados Unidos

Ambos se reuniram uma terceira vez, em 30 de junho, na Zona Desmilitarizada entre as duas Coreias. Mas este foi um encontro marcado às vésperas, sem agenda oficial. Ambos se concordaram em retomar conversas de trabalho, mas estas não aconteceram. Desde então, a Coreia do Norte testou projéteis de curto alcance diversas vezes.

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A Casa Branca, o Departamento de Estado americano e a missão da Coreia do Norte nas Nações Unidas não responderam de imediato aos pedidos de comentário sobre a reportagem. Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano disse nesta segunda-feira que espera que uma “boa reunião” com autoridades dos Estados Unidos aconteça “em algumas semanas”. Mas vai depender de Washington a reunião levar a uma “crise ou uma chance”, disse o funcionário.

“O debate da desnuclearização pode ser possível quando ameaças e obstáculos que põem em risco nossa segurança de sistemas e obstruem nosso desenvolvimento forem removidos claramente e sem nenhuma dúvida”, disse ele, em comunicado publicado pela KCNA, a agência de notícias oficial da Coreia do Norte.

(Com Reuters e EFE)

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