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Khan acusa partido vencedor de matar aliada política

Dirigente do PTI foi assassinada em véspera de eleição parcial em Karachi

Por Da Redação
19 Maio 2013, 10h47

O ex-astro do críquete e candidato nas eleições legislativas do Paquistão Imran Khan acusou Altaf Hussain, o líder do Movimento Muttahida Qumi (MQM, que representa a maioria urdu), pelo assassinato no sábado de uma dirigente do seu partido, o Movimento para a Justiça (PTI). O assassinato não impediu neste domingo a repetição parcial da votação que deu a vitória ao ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, do MQM, que boicotou a nova eleição, motivada por acusações de fraude.

Três homens armados assassinaram Zohra Hussein, de 59 anos, vice-presidente da organização feminina do PTI para Sindh, província da qual Karachi é a capital. As informações sobre o assassinato ainda são controversas. Fontes do PTI falam de uma emboscada – os homens estariam aguardando a política na porta de sua casa. Mas a polícia ainda investiga se foi uma tentativa de assalto ou um crime com motivação política.

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“Zohra saía de casa quando três homens armados a atacaram. Pensou que queriam roubar sua bolsa e a deu, mas a mataram”, disse Firdus Shamim, dirigente local do PTI. A polícia informou que os três agressores fugiram de moto após cometer o assassinato, na noite deste sábado. “Mataram-na com um tiro perto do queixo, não sobreviveu”, informou Nassir Aftab, oficial da polícia. O assassinato não foi reivindicado.

Pouco depois, Khan responsabilizou diretamente o MQM pelo crime, em especial o principal líder do partido, Altaf Hussain que vive no exílio em Londres. “Responsabilizo diretamente Altaf Hussain pelo assassinato, já que tem ameaçado abertamente trabalhadores e líderes do PTI em programas de rádio”, escreveu Khan em sua conta no Twitter, onde também definiu a execução de sua auxiliar como um “ato de terror”. Khan tuitou diretamente do hospital onde está internado depois de cair de um elevador improvisado em um comício.

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Repetição – Por ordem da Comissão Eleitoral Paquistanesa, foi repetida a eleição em 43 dos 250 colégios eleitorais de Karachi, após informações de fraudes durante as legislativas de 11 de maio. Em Karachi, uma explosão diante do centro do Partido Nacionalista Awami (ANP) interrompeu a votação e deixou 11 mortos e 40 feridos. O MQM, partido vencedor no pleito, negou as acusações e anunciou que boicotaria a nova eleição.

As eleições da semana passada no Paquistão foram marcadas por uma campanha eleitoral sangrenta em que os talibãs mataram 150 pessoas. O conservador Sharif, que volta ao poder 14 anos depois de ter sido deposto por um golpe militar, foi declarado como o vencedor.

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(Com agência France-Presse)

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