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Kerry diz que conferência de paz para a Síria precisa ocorrer em breve

Governo russo afirma que americanos têm obrigação de pressionar principal grupo de oposição, que se recusa a participar das negociações

Por Da Redação
14 out 2013, 12h29

O secretário de Estado americano, John Kerry, cobrou nesta segunda-feira a realização da conferência de paz para a Síria e afirmou que o fim da guerra no país não será possível sem a criação de um governo de transição para substituir o ditador Bashar Assad.

“Acreditamos ser urgente marcar uma data para convocar a conferência e trabalhar em direção a uma nova Síria”, disse Kerry a jornalistas, após reunião com o enviado especial da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, em Londres. “O emissário especial (para a Síria) Brahimi está de acordo, como muitos outros, que não há solução militar na Síria”, disse Kerry.

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“Acreditamos que o presidente Assad perdeu a legitimidade necessária para constituir uma força coesa, capaz de unir a população”, disse ele. “Deve haver um governo de transição na Síria para permitir a possibilidade de paz.”

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A conferência foi proposta em maio, como uma possível solução ao conflito. Esse evento foi, no entanto, adiado por diversas vezes. A previsão é de que desta vez ele ocorra em novembro.

Russos – Já Rússia, aliada do regime sírio e autora do plano para desmantelar o arsenal químico de Assad, pediu nesta segunda-feira que os Estados Unidos “cumpram com sua obrigação” e convençam a oposição síria a participar da negociação de paz em Genebra.

No domingo, o Conselho Nacional Sírio (CNS), um dos principais grupos rebeldes da Síria, anunciou que não vai participar da conferência de paz. “O maior obstáculo agora é a incapacidade de nossos colegas de obrigar a oposição síria, a mesma que eles protegem, a ir para Genebra para se sentar na mesa de negociações”, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, nesta segunda.

Segundo Lavrov, os EUA “encorajam a oposição a continuar a lutar”, então têm agora o dever moral de convencê-la a negociar.

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Um dos dirigentes do CNS, George Sabra, disse no domingo que o grupo tinha decidido não participar porque não observavam “nenhum avanço interno ou externo”. “Não há melhora da situação e não existe o ambiente adequado para a realização da conferência”, acrescentou.

Segundo Lavrov, as “declarações de Sabra demonstram mais uma vez que é necessário convocar a conferência sem demora”. Em setembro, o regime de Bashar Assad anunciou que participaria da conferência de Genebra sem condições prévias.

(Com agências Reuters, EFE e France-Presse)

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