Kerry afaga Arábia Saudita: “É um aliado muito, muito importante”

Arábia Saudita estava irritada com os rumos da política externa de Washington em relação ao Oriente Médio

Por Da Redação
4 nov 2013, 11h42

O secretário de Estado americano, John Kerry (e), se encontra com o ministro saudita das Relações Exteriores, o príncipe Saud Al-Faisal bin Abdulaziz al-Saud, em Riad, em 3 de novembro de 2013 (Jason Reed/AFP/AFP)

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, elogiou nesta segunda-feira a Arábia Saudita como um aliado “muito, muito importante”. Kerry está no país para aliviar tensões decorrentes da política americana em relação ao Irã, Síria e a questão palestina. O secretário, que cumpre uma agenda oficial em países do Oriente Médio, reuniu-se com o chanceler, príncipe Saud al-Faisal, na manhã desta segunda-feira e a seguir encontrou-se com o rei Abdullah.

“Nós temos coisas muito importantes a tratar para assegurar que as relações entre os EUA e a Arábia Saudita estejam no caminho certo, progredindo e agindo para atingir aquilo que precisamos”, disse Kerry. As relações de Washington com os sauditas são cruciais com a região passando por profundas transformações políticas. “Os sauditas são muito, muito importantes para nós. Os sauditas são realmente o principal agente no mundo árabe, junto com o Egito”, disse ele.

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Antes da reunião com o chanceler árabe, Kerry também reiterou que os EUA estão determinados a impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear. O Irã alega enriquecer urânio somente com propósitos civis de geração de energia. A visita de Kerry é a primeira desde que o chefe da inteligência saudita alertou no mês passado sobre um “afastamento” de Washington.

A Arábia Saudita é a segunda escala do secretário de Estado americano em sua viagem ao Oriente Médio. Em sua primeira parada, no Cairo, Kerry condenou qualquer ato de violência no país, principalmente os atentados contra as forças de segurança, e ressaltou a importância de que se estabeleça brevemente no país um governo “civil, inclusivo e eleito democraticamente”, além de um novo regime constitucional.

(Com agência Reuters)