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Keiko Fujimori leva ovada em comício no Peru

Candidata acusa seu rival no segundo turno das eleições presidenciais, Ollanta Humala, de incitar agressão. Ex-coronel, ligeiramente atrás nas pesquisas, nega

Por Da Redação
26 Maio 2011, 02h53

A candidata à Presidência do Peru Keiko Fujimori foi agredida nesta quarta-feira por um grupo de 50 simpatizantes do rival Ollanta Humala na cidade de Bambamarca. Em campanha para o segundo turno das eleições, a filha do ex-ditador Alberto Fujimori e o marido foram atingidos por ovos durante um comício para cerca de 3 mil pessoas. Dois carros de sua comitiva foram alvo de pedras, que quebraram a lente da câmera de um cinegrafista.

Keiko, que nesta quarta-feira completou 36 anos, acusou Humala de ser o instigador do ataque. “Nós representamos a paz, e vocês a violência”, disse ao grupo de agressores. “Não podemos aceitar que quem pretenda ser presidente do Peru esteja fomentando as agressões contra os que não pensam como ele.” Keiko contou ter recebido uma saudação via Twitter da mulher de Humala, Nadine Heredia, que também faz aniversário nesta quarta-feira. “Eles me desejaram feliz aniversário e agora me jogam ovos”, disse.

Horas depois, Humala criticou a agressão e disse que o incidente será investigado. “Nós rejeitamos qualquer tipo de violência e vamos investigar se de fato houve a agressão. Assim como damos instruções claras para que não haja atos de violência, esperemos que o outro lado também mande uma mensagem clara”, declarou.

As últimas pesquisas dão a Keiko uma ligeira vantagem sobre Humala, mas a porcentagem de indecisos ainda é bastante alta: cerca de 20% dos entrevistados.

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Populistas – O segundo turno no Peru acontece em 5 de junho, opondo a filha do ex-ditador, que cumpre pena de 25 anos de prisão por violação dos direitos humanos, e o ex-coronel ultranacionalista. A disputa entre dois populistas foi definida pelo escritor Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura de 2011, como uma escolha entre a aids e o câncer, que arriscam pôr a perder as conquistas do país obtidas na última década.

(com EFE)

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