Kamala Harris entrevista candidatos de olho na escolha de seu vice
Candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos define quem vai completar sua chapa com sabatinas neste domingo
Candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris se reúne neste domingo, 4, com os candidatos a ocupar a vaga de vice em sua chapa. Próxima da definição, ela tem entre as opções o governador de Minnesota, Tim Walz, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e o senador do Arizona, Mark Kelly. O cálculo por trás da escolha tem a ver com o potencial que o vencedor terá para garantir a vitória em estados-chave no pleito norte-americano.
As entrevistas com os três acontecem pessoalmente, de acordo com a CNN. Para esse fim de semana, já havia a expectativa de que ela pudesse anunciar o vencedor, o que deve ser postergado, dada a etapa de entrevistas. Até então, a equipa da vice-presidente vinha atuando de modo a selecionar criteriosamente os concorrentes, inclusive com conversas preliminares sem a presença da futura candidata.
Dentre os principais requisitos de Kamala Harris, estavam “competência, química com sua atuação e valores essenciais. O favorito, neste momento, é Tim Walz, conforme informaram à emissora norte-americana pessoas que estão por dentro do processo.
Na equipe informal de conselheiros da vice-presidente, estão pessoas super próximas, como seu marido, Doug Emhoff, e um círculo de confidentes, o que inclui o ex-procurador-geral Eric Holder, além do cunhado de Harris, Tony West, que atuou com Holder no Departamento de Justiça durante o governo de Barack Obama.
A expectativa da imprensa nos Estados Unidos é que a decisão fique para mais perto do comício em que Harris vai participar, na próxima terça-feira, 6. Corre por fora ainda governador do Kentucky, Andy Beshear. Antes desta rodada de entrevistas, ela já havia se reunido com sua equipe neste sábado para uma espécie de “pente-fino” com cada um dos postulantes, de modo a facilitar a escolha e afunilar a disputa.
O foco, neste momento, é em melhorar sua competitividade eleitoral em relação ao seu principal adversário, Donald Trump. Por isso, segundo a CNN, esta etapa da conversa com os mais cotadas será também um momento de pressão, para que a vice-presidente entenda quem melhor vai contribuir na campanha ao seu lado.