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Kadafi pede que a ONU proteja sua cidade-natal de ataques

Por meio de carta direcionada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, ex-ditador reclamou de 'atrocidades' cometidas pela Otan contra suas forças

Por Da Redação
14 set 2011, 16h02

O ex-ditador líbio Muamar Kadafi fez um pedido ao Conselho de Segurança da ONU para que proteja sua cidade-natal, Sirte – ainda controlada por forças leais a ele. Segundo afirmou o ex-ditador por meio de uma carta, a Otan cometeu “atrocidades” contra seus defensores. As informações foram transmitidas nesta quarta-feira, pela rede de TV Arrai, sediada na Síria.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel continua. Logo após ele divulgar uma mensagem em que diz que resistirá ‘até a vitória ou a morte’, os rebeldes ofereceram uma recompensa para quem o capturar – vivo ou morto.

Leia mais no Tema ‘Confrontos na Líbia’

“Se Sirte for isolada do restante do mundo para que atrocidades sejam cometidas contra ela, então o mundo tem a tarefa de não ser ausente. E vocês têm a responsabilidade internacional de intervir imediatamente para parar com esse crime”, disse Kadafi ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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O paradeiro de Kadafi é desconhecido, mas ele tem se comunicado por meio da Arrai TV diversas vezes desde que foi deposto por um movimento rebelde. Na terça-feira, o governo dos Estados Unidos informou que Saadi Kadafi, um dos filhos de Kadafi, está retido em uma residência oficial do governo do Níger, país ao qual chegou no domingo passado.

A imprensa francesa afirma que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, planejam visitar a Líbia na quinta-feira. A visita teria sido preparada com o envio de cerca de 160 policiais franceses a Trípoli para participar de sua proteção, de acordo com fontes policiais.

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