Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça venezuelana nega liberdade plena à juíza Afiuni

María Lourdes Afiuni está em liberdade condicional. Acusação contra a juíza foi considerada arbitrária pela ONU

Por Da Redação
31 out 2013, 10h11

A justiça venezuelana negou a liberdade plena solicitada para a juíza perseguida pelo chavismo María Lourdes Afiuni, após a suspensão de seu julgamento por um caso de suposta corrução. A acusação contra a juíza foi considerada arbitrária pela ONU. “A Justiça negou a liberdade plena a favor da juíza María Lourdes Afiuni afirmando que não transcorreram os dois anos de prorrogação da privação de liberdade”, declarou o advogado de defesa, José Amalio Graterol, na quarta-feira ao site venezuelano Noticias 24.

O advogado explicou que a decisão do tribunal aponta que a liberdade pode ser solicitada novamente após 10 de dezembro, “quando terão sido cumpridos quatro anos do processo da doutora Afiuni”, segundo as leis venezuelanas. Para Graterol, a decisão do tribunal “não está ajustada corretamente”. Graterol solicitou a liberdade plena e sem restrições para a juíza na última quinta-feira, após a interrupção do processo judicial contra ela, depois que os promotores do caso não se apresentaram na audiência.

Leia também

Maduro afirma que Chávez apareceu em túnel do metrô de Caracas

Anistia Internacional destaca criminalidade e perseguição na Venezuela

Continua após a publicidade

A juíza venezuelana obteve liberdade condicional em junho, mais de três anos e meio depois de ter sido detida, mas com algumas condições, como a de se apresentar a cada 15 dias no tribunal, não sair do país e a proibição de falar aos meios de comunicação ou escrever em redes sociais, especialmente no Twitter, onde tem uma conta que já utilizou para falar de seu caso.

Histórico – A magistradafoi presa no dia 10 de dezembro de 2009, por conceder liberdade condicional ao empresário Eligio Cedeño, que estava detido há quase três anos sob a acusação de corrupção – um ano a mais que o previsto na lei venezuelana. Sua decisão seguiu recomendações feitas por monitores de direitos humanos das Nações Unidas.

Hugo Chávez a chamou de “bandida” e exigiu que ela fosse condenada a 30 anos de prisão. María Lourdes ficou mais de um ano presa ao lado de criminosos que lhe fizeram repetidas ameaças – muitos tinham sido julgados por ela – denunciou a ONG Human Rights Watch em relatório divulgado em 2012. Em fevereiro de 2011, ela foi transferida para prisão domiciliar, depois de ser submetida a uma cirurgia no útero.

(Com agência AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.