Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça uruguaia liberta mulher que matou ex-marido em jogo sexual

Por Da Redação
16 fev 2012, 20h24

Montevidéu, 16 fev (EFE).- A justiça uruguaia ordenou que a mulher identificada como L.L.S., de 34 anos, que era vítima de maus tratos e assassinou o ex-marido estrangulado durante um jogo sexual, responda o processo em liberdade, confirmaram nesta quinta-feira fontes judiciais.

Este é o segundo caso em menos de 48 horas que a justiça desse país decide não encarcerar uma mulher por um fato similar, depois que outra vítima de maus tratos matou seu marido com tiro para se proteger em um episódio de violência doméstica.

Segundo os porta-vozes do Poder Judiciário, no primeiro caso, a justiça da cidade de San Carlos decidiu acusar a mulher de homicídio, mas negou sua prisão ‘pela situação de violência doméstica que vivia’ e ordenou sua prisão domiciliar por 90 dias.

O caso ocorreu na madrugada de quarta-feira, quando L.L.S. ligou para a Polícia para informar que tinha enforcado seu ex-marido e pai de seus quatro filhos com um cinto.

Segundo o relato judicial, o homem, que vivia numa casa ao lado da ex-mulher, tinha tentado se reconciliar quando L.L.S. chegou do trabalho, mas foi rejeitado.

Continua após a publicidade

No entanto, ordenou a dois de seus filhos que comprassem vinho e começou a agredir e insultar a mulher, obrigando-a, sob ameaças, a ir à sua casa para manter relações sexuais.

Assim, a mulher deitou seus filhos menores, a um dos quais disse que ‘tudo’ ia terminar e retornou ao quarto do ex-marido, que continuou com as agressões e a obrigou a manter relações sexuais de forma violenta.

Nesse momento, a mulher disse que se o que queria era ‘brincar’, poderia amarrar seus pulsos, e o homem consentiu.

Uma vez amarrado, a mulher enrolou um cinto no pescoço do ex-companheiro e viu ‘a oportunidade de terminar o calvário’ que sofreu durante anos e o estrangulou.

Continua após a publicidade

Segundo o juiz, o testemunho de vizinhos e amigos, incluindo o do pai da vítima, que testemunhou a favor da mulher indicando que era vítima de maus tratos e que temia que algum dia seu filho a matasse, fez com que o fato fosse considerado como não premeditado e não se decidisse prendê-la.

No outro caso similar, a justiça deixou livre a mulher cujo marido, ‘violento e alcoólatra’, com quem vivia sob ‘violência extrema’ há vários dias, o que também afetava seus três filhos, tinha ameaçado matá-la.

Aparentemente, o homem, durante uma discussão, tinha disparado para o alto com uma espingarda. Pouco depois, a mulher conseguiu roubar arma e, ao ser atacada por ele, o matou com um disparo.

Para a Justiça uruguaia, o caso foi um claro exemplo de legítima defesa e a mulher foi libertada imediatamente. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.