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Justiça de Mianmar volta a condenar Nobel da Paz

Por Da Redação
11 ago 2009, 09h53

A líder de oposição em Mianmar e Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, foi condenada a três anos de prisão e trabalhos forçados por um tribunal do país nesta terça-feira. A junta militar que governa o país, porém, reduziu a pena a 18 meses de prisão domiciliar, provavelmente temendo a reação da comunidade internacional.

Suu Kyi, de 64 anos, foi considerada culpada por ter transgredido as regras de sua prisão domiciliar. O processo da líder da oposição foi desencadeado após um cidadão norte-americano ter entrado e permanecido na sua casa durante dois dias no final de maio deste ano. Sem uma medida especial de clemência, a nova condenação a impedirá de participar nas eleições nacionais convocadas pela junta militar para 2010.

A União Europeia (UE) e a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI) condenaram a sentença contra Aung San Suu Kyi. A UE exigiu a libertação imediata de Suu Kyi e anunciou novas sanções contra o país asiático. “A UE pede com veemência às autoridades que a libertem imediata e incondicionalmente”, diz o texto divulgado nesta terça. Já a Anistia Internacional considerou “vergonhosa” a condenação e também exigiu a libertação “imediata e sem condições”. “A prisão, o julgamento e agora o veredicto não são mais que uma comédia política e judicial”, afirmou a secretária-geral da AI, Irene Khan, antes de qualificar todo o processo de “vergonhoso”.

Suu Kyi, premiada com o Nobel da Paz em 1991, é líder da oposição ao regime ditatorial do país, e ativista dos direitos humanos. Ela é filha de Aung San, o herói nacional da independência da Birmânia, que passou a se chamar Mianmar. Seu pai foi assassinado quando ela tinha apenas dois anos de idade. Suu Kyi teve a prisão domiciliar decretada de 1989 até meados de 1995. Depois disso, chegou a ter um breve período de “liberdade” até 2000. Neste ano, porém, ela foi novamente confinada entre as quatro paredes de sua residência por mais 19 meses. A junta militar que governa o país tem prorrogado de tempos em tempos a sua condenação.

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