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Justiça argentina acusa brasileiro de tentativa de homicídio

Acusado deve prestar depoimento nesta sexta-feira; uma busca em sua casa encontrou 100 projéteis para armas

Por Da Redação
Atualizado em 2 set 2022, 12h22 - Publicado em 2 set 2022, 11h22

A Justiça da Argentina classificou o atentado contra a vice-presidente Cristina Kirchner nesta quinta-feira, 1, como “tentativa de homicídio” e considerou que o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel tem plenas condições de depor. Ele já está sendo representado por um advogado e a expectativa é que fale ainda nesta sexta. 

A equipe de investigação chegou ao endereço onde Fernando mora depois de um homem ir até a delegacia para dizer que havia alugado uma casa ao réu no bairro de San Martín. Lá foram encontradas a identidade do réu e a da namorada, além de 100 projéteis para armas. 

+ Brasileiro é detido após apontar arma contra Cristina Kirchner; veja vídeo

A Justiça já realizou a primeira perícia médica do acusado, que constatou que ele tinha consciência do que estava fazendo. Além disso, a juíza responsável pelo caso, María Eugenia Capuchetti, ordenou o início das análises da arma utilizada e do celular de Fernando Andrés. 

Ao mesmo tempo, a juíza invocou a custódia da Polícia Federal, que fazia a proteção de Kirchner na hora do ataque, para depor inicialmente como testemunha, e outras pessoas que estavam no local também já prestaram depoimento. 

Segundo autoridades locais, o acusado nasceu no Brasil e tem família em São Paulo, mas mora há anos na Argentina. De acordo com registros comerciais consultados pelo jornal argentino Clarín, ele está inscrito como dedicado ao “serviço de transporte automotor urbano”, categoria que corresponde a motoristas de aplicativo.

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Logo após a tentativa de ataque, o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, afirmou que o brasileiro já havia sido detido no ano passado portando uma faca no bairro de La Paternal, onde mora.

+ Quem é o brasileiro acusado de tentar atirar contra Cristina Kirchner

Na ocasião, em 17 de março, Fernando foi abordado pela polícia por estar em um carro estacionado sem a placa traseira. Ele disse aos agentes que era o proprietário do veículo e que a placa havia caído durante uma batida de trânsito poucos dias antes.

Quando abriu a porta do motorista, uma faca com cerca de 35 centímetros, que ele disse levar consigo para se defender, caiu do veículo. Foi então liberado pela polícia pouco depois.

Alguns dias antes do episódio com a faca, em 2021, Fernando Andrés tentou ficar com um carro da sua mãe, a argentina Viviana Beatriz Sabag, que morreu vítima de síndrome respiratória em 2017.

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Afirmou à Justiça ser o único herdeiro da mãe. Ele apresentou uma certidão de nascimento expedida no estado de São Paulo para tentar provar sua reivindicação.

O documento exibido pelo canal argentino Todo Noticias traz mais informações sobre a naturalidade do homem. Ele nasceu no dia 13 de janeiro de 1987, filho do chileno Fernando Ernesto Montiel Araya com a argentina Viviana Beatriz Sabag.

+ Alberto Fernández decreta feriado nacional após ataque contra Kirchner

Montiel pai foi alvo de um inquérito para expulsão do Brasil em 2020. O processo aconteceu em razão da “existência de sentença penal condenatória proferida pela Justiça Pública em seu desfavor”, segundo a Polícia Federal do Brasil.

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