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Julgamento de Berlusconi retomado sem a presença dele

Premiê é acusado de incitação à prostituição de menores e de abuso de poder

Por Da Redação
31 Maio 2011, 12h19

O julgamento pelo caso Ruby, no qual o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, é acusado de incitação à prostituição de menores e abuso de poder, foi retomado nesta terça-feira em Milão. Por meio de seus advogados, Berlusconi apresentou perante o Tribunal uma declaração na qual explicou que estava “ocupado” na cúpula bilateral entre Itália e Romênia e “consentia” que a audiência fosse realizada sem a presença dele.

Segundo a defesa, o crime de abuso de poder deveria ser julgado por um Tribunal de Ministros, já que Berlusconi atuou por “motivos institucionais” quando, em 27 de maio de 2010, fez um telefonema para que soltassem a jovem marroquina conhecida como Ruby R., detida por roubo, afirmando que esta era parente do presidente egípcio na ocasião, Hosni Mubarak.

Durante sua exposição, Niccolò Ghedini, um dos advogados do premiê, solicitou que o caso fosse transferido ao Tribunal de Ministros se for considerado que Berlusconi fez essa ligação como “presidente do governo” e que Berlusconi seja absolvido da acusação de abuso de poder se sustentarem que fez a ligação como “cidadão privado”.

Testemunhas – Ghedini afirmou ainda que existem várias testemunhas que confirmam a convicção de Berlusconi de que Ruby era a sobrinha de Mubarak, entre elas vários ministros e um intérprete. O advogado também apresentou uma alegação sobre a suposta “falta de competência” da Promotoria de Milão.

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Segundo ele, a Câmara dos Deputados tinha determinado o caráter “ministerial” do suposto abuso de poder ao rejeitar a solicitação da Promotoria de investigar as dependências de Giuseppe Spinelli, homem de confiança de Berlusconi que cuidava dos assuntos relativos à família do primeiro-ministro, para buscar documentos comprometedores. “A Promotoria deveria ter enviado o fascículo ao Tribunal de Ministros”, ressaltou.

(Com agência EFE)

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