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Jovem afegã que se recusava a se prostituir era torturada

Mais de mil casos de violência contra mulheres foram registrados no país durante o último trimestre de 2011, segundo Comissão dos Direitos Humanos

Por Da Redação
27 dez 2011, 15h23

A polícia afegã acabou com o calvário de uma jovem de 15 anos que, durante mais de cinco meses, foi torturada e mantida presa na casa da família de seu marido por ter se recusado a se prostituir, informaram fontes oficiais nesta terça-feira. Sahar Gul foi encontrada na segunda-feira no banheiro do subsolo da casa de seu marido, na província de Baghlan, depois que seus pais relataram seu desaparecimento à polícia.

“Ela tinha sido espancada. Teve suas unhas arrancadas e um braço quebrado”, disse o chefe da polícia local, Fazel Rahman. “A adolescente foi hospitalizada em estado de choque”, afirmou o médico-chefe da instituição onde ela foi internada. Três mulheres, entre elas a sogra da menina, foram presas, mas o marido fugiu, informou a polícia.

A jovem Sahar Gul se casou há sete meses na província vizinha de Badakhshan, mas foi levada para Baghlan para viver com o marido, de acordo com Zareefi Rahima, responsável pela situação das mulheres na província. Durante esse período, a família de Sahar não conseguiu se comunicar com a menina.

O ocorrido revela novamente a situação difícil das mulheres no Afeganistão, apesar dos bilhões de dólares investidos pela comunidade internacional. De acordo com a Comissão dos Direitos Humanos do Afeganistão, mais de mil casos de violência contra mulheres foram registrados no país durante o último trimestre de 2011 (2.700 em todo o ano 2010). Cerca de 87% das mulheres afegãs, segundo um relatório da Oxfam, afirmaram ter sofrido violência física, sexual ou psicológica e se viram obrigadas a se casar.

(Com agência France-Presse)

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