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Jornalistas morrem após explosão de mina no Iraque

Eles cobriam a ofensiva das forças iraquianas contra extremistas do Estado Islâmico em Mossul

Por Da redação
Atualizado em 20 jun 2017, 15h32 - Publicado em 20 jun 2017, 10h53

Dois jornalistas, um francês e um curdo, morreram após a explosão de uma mina na cidade de Mossul, no Iraque, nessa segunda-feira. Stéphane Villeneuve e Bakhtiar Haddad preparavam uma reportagem sobre o avanço das forças iraquianas contra extremistas do Estado Islâmico para a emissora France 2 quando a mina explodiu, ferindo outros dois jornalistas.

    Villeneuve era um veterano na cobertura de conflitos em todo mundo. Ele foi levado para o hospital da base militar americana próxima a Mossul com ferimentos graves, mas morreu pouco depois.

    Haddad, que já havia sido ferido na mão ao ser baleado por um franco-atirador em Faluja, no ano passado, morreu no momento da explosão.

    O Iraque é um dos países onde mais morrem jornalistas. De acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), 27 jornalistas foram mortos desde o início do conflito na região, reportou a rede britânica BBC.

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    O jornalista francês Stephane Villeneueve
    O jornalista francês Stéphane Villeneuve morreu em Mossul, no Iraque (Reprodução/Twitter)

    Avanço lento

    Nesta terça-feira, as forças iraquianas anunciaram o resgate de civis que fugiram da violência imposta pelos jihadistas em Mossul. O tenente-general Abdulghani Al-Asadi, um dos comandantes do Serviço Antiterrorista, afirmou que a batalha prossegue de acordo com o esperado, mas que o avanço é lento. “Enfrentamos muitos obstáculos – o tipo de terreno, o tipo de construção, as estradas e a população civil – tudo isto está freando nosso trabalho”, disse.

    Al-Asadi informou que muitos civis estão fugindo da reigão. Na segunda-feira, 400 pessoas se aproximaram das posições das forças iraquianas.

    O exército do Iraque iniciou no domingo a operação para retomar a área antiga de Mossul, último setor da segunda maior cidade do país que permanece sob controle do EI após meses de ofensiva.

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    Os jihadistas apresentam uma forte resistência, de acordo com os militares iraquianos, o que provoca temores a respeito dos civis que estariam bloqueados na área, um verdadeiro labirinto de ruas estreitas.

    A ONU afirmou que o EI poderia reter mais de 100.000 civis como escudos humanos.

    (Com AFP)

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