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Jornalista americano sequestrado na Síria é libertado

Theo Curtis havia sido raptado em 2012 por um grupo ligado à rede Al Qaeda. Segundo sua família, governo do Catar ajudou nas negociações pela libertação

Por Da Redação
25 ago 2014, 02h30

Os Estados Unidos confirmaram neste domingo a libertação de Theo Curtis, um jornalista americano que havia sido sequestrado em 2012 na Síria pela Frente Al Nusra, um grupo terrorista ligado à Al Qaeda. De acordo com a Casa Branca, Curtis, de 45 anos, já está em segurança e fora da Síria.

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que ajudou na transferência do prisioneiro para membros das forças de paz do órgão em uma vila nas Colinas de Golã, que estão sob o controle de Israel. Após exames médicos, Curtis foi entregue às autoridades americanas.

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James Foley – A libertação de Curtis acontece enquanto os Estados Unidos ainda avaliam a resposta apropriada à execução de James Foley, outro jornalista americano sequestrado por extremistas na Síria. Foley foi decapitado por militantes do Estado Islâmico (EI) na última terça-feira. Os terroristas haviam pedido 132,5 milhões de dólares de resgate e exigido concessões dos EUA, que não foram atendidas. Analistas especulam que o governo americano possa estender os ataques aéreos contra o EI para a Síria – atualmente, eles estão restritos ao Iraque.

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No comunicado para anunciar o desfecho do rapto de Curtis, o secretário de Estado americano John Kerry afirmou que o país está usando “todas as ferramentas diplomáticas, de inteligência e militar” à sua disposição para garantir a libertação dos outros americanos mantidos como reféns na Síria.

Catar – Uma fonte do Catar disse à Reuters que as agências de inteligência do país estão por trás da libertação de Curtis. Em uma nota divulgada após o fim do sequestro, a mãe do jornalista, Nancy Curtis, agradeceu aos governos dos EUA e do Catar pela libertação e confirmou que as autoridades do país árabe desempenharam um papel importante na negociação.

“Embora a família não conheça os termos exatos que se negociaram, representantes do governo catariano nos disseram repetidas vezes que estavam intermediando para conseguir a libertação de Theo por motivos humanitários, sem o pagamento de dinheiro”, declarou ela.

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(Com agências Estadão Conteúdo, Reuters e EFE)

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