Nesta semana, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarca no Brasil para uma visita de quatro dias. Na pauta, discussões sobre energia e segurança. Biden terá reuniões com a Petrobras no Rio de Janeiro e, na sexta-feira, encontra-se com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Antes de embarcar, Biden aceitou responder a algumas perguntas de VEJA, por escrito, sem direito a réplica:
Por que os EUA estão agora empenhados em estabelecer “o mais ativo engajamento de alto nível com a América Latina em muito, muito tempo”, como o senhor disse ao anunciar a viagem ao Brasil?
A América Latina vive um momento ímpar. Vários países adotaram vigorosas políticas de promoção econômica e têm feito grandes contribuições à recuperação da economia global. Nos últimos quinze anos, 56 milhões de famílias da América Latina e do Caribe se juntaram às fileiras da classe média, que agora conta com mais de 275 milhões de pessoas. Temos laços profundos com os nossos parceiros na região através de sólidas relações comerciais e de investimento e da nossa cooperação em órgãos regionais importantes, como a Organização dos Estados Americanos. Nós vemos uma oportunidade para aprofundar esses laços, promovendo uma maior integração. A América Latina está se tornando cada vez mais relevante para além do Ocidente. O Brasil é um membro influente em muitas instituições multilaterais. Queremos trabalhar em estreita parceria com os líderes do nosso hemisfério na medida em que países como o Brasil vão assumindo maiores responsabilidades globais.
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