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Jihadistas do EI possuem aviões de guerra, reporta ONG

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os extremistas assumiram o controle de três caças russos que pertenciam à Aeronáutica síria

Por Da Redação
17 out 2014, 07h27

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) tem em seu poder pelo menos três aviões de guerra, do tipo Mig 21 e Mig 23, revelou nesta sexta-feira a Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que citou “fontes de confiança e testemunhas”. Os caças Mig são de fabricação russa, podem voar acima da velocidade supersônica (1.200 km/h) e possuem armamentos com alto poder de destruição. A ONG sediada em Londres assinalou que os aparelhos foram vistos na área do aeroporto militar de Al Yarah, no leste da província síria de Aleppo e em mãos dos jihadistas.

Segundo a organização, o EI tomou estes aviões das forças do regime de Bashar Assad. Os jihadistas assumiram o controle de vários aeroportos militares em Aleppo e em Al Raqqah. Ainda de acordo com a ONG, ex-oficiais sunitas do Exército iraquiano, que teriam passado para o bando dos extremistas, estariam supervisionando o treinamento de radicais para pilotar os aviões. Moradores em áreas próximas ao aeroporto de Al Yarah asseguram ter visto pelo menos uma dessas aeronaves voando a baixa altitude após decolar.

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Carro-bomba – Pelo menos oito jihadistas morreram na noite de quinta-feira por causa da explosão de um carro-bomba perto de uma de suas bases na província de Idleb, no norte da Síria, informou nesta sexta-feira o OSDH. A ONG reportou que o veículo explodiu próximo a um quartel dos insurgentes. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.

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O Observatório elevou para vinte o número de mortos pelos bombardeios de aviões do regime de Assad ontem nos arredores de Damasco. Entre os mortos há duas crianças e duas mulheres. A ONU anunciou nesta quinta que o número de vítimas do conflito sírio já ultrapassa 200.000 pessoas. Mais detalhes serão fornecidos em um novo relatório que será publicado em breve. “Ainda não sabemos qual será o triste cálculo que essa análise estatística revelará, mas posso dizer que estará muito acima dos 200.000 mortos”, antecipou o novo alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra’ad al Hussein.

Três anos após o início da guerra civil da Síria, não há indicações de que o confronto esteja próximo do fim. Os esforços para promover um diálogo entre representantes do regime do ditador Assad e da oposição não apresentaram avanços. Os protestos contra o governo se transformaram em uma violenta guerra civil sectária que dividiu ainda mais o país. A oposição síria moderada perdeu espaço com o avanço de diversos grupos extremistas, entre eles a Frente Nusra, o Estado Islâmico e o Khorasan.

(Com agências EFE e France-Presse)

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