Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Jihadistas do EI degolam quatro homossexuais em praça pública

Os homens, com idades entre 20 e 30 anos, foram condenados à pena capital por um 'tribunal' jihadista. As execuções aconteceram em Mosul, no norte do Iraque

Por Da Redação
9 mar 2015, 07h39

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) degolou nesta segunda-feira quatro jovens homossexuais em praça pública em Mosul, no Iraque. O funcionário da administração local Mohammed Fares disse que os combatentes do EI convocaram os habitantes moradores do bairro de Al Rashidia, no norte da cidade, para presenciar a execução dos quatro jovens, que tinham entre os 20 e 30 anos.

A homossexualidade é ilegal no mundo islâmico. Na maioria dos países onde esta religião é majoritária é considerada um crime punido com prisão e em alguns, como Arábia Saudita, Sudão e Iêmen, pode ser castigada com a pena capital. Segundo o relato de Fares, assim que as pessoas se reuniram o juiz designado pelo EI, identificado como Taha Hussein, pronunciou a sentença de morte ditada pelo ‘tribunal’ do grupo extremista. Os jihadistas do EI degolaram os quatro jovens com facas enquanto cantavam hinos religiosos e gritavam ‘Allahu Akbar’ (Deus é grande), uma cena que não foi suportada pelos presentes, que abandonaram imediatamente o lugar.

Leia também

Iraque: ‘Só ataque aéreo pode parar a destruição de antiguidades’

Continua após a publicidade

Estado Islâmico arrasa patrimônio histórico de Hatra

Exército sírio mata comandante do Estado Islâmico

Em 6 de janeiro, o EI assassinou outros quatro jovens acusados de homossexualidade, que tinham entre 18 e 26 anos, jogando-os do terraço da sede da Companhia Nacional de Seguros, em frente ao edifício do governo de Mosul. A organização terrorista executou milhares de pessoas, entre elas ex-candidatos a deputados, ativistas, intelectuais, minorias religiosas e membros das Forças Armadas e da polícia.

Continua após a publicidade

Mosul, a segunda cidade mais importante do Iraque, foi ocupada em 10 de junho, controle que se estendeu rapidamente por amplas zonas do norte do país. Pouco depois, o EI proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria, onde impôs uma interpretação extremista da lei islâmica.

Europeus mortos – Uma combatente alemã que lutava junto às forças curdas contra o grupo radical Estado Islâmico morreu neste domingo os enfrentamentos registrados na província de Al Hasaka, no nordeste da Síria, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos. A ONG não divulgou nem a identidade nem a idade da combatente alemã. É o terceiro estrangeiro que morre nas fileiras das Unidades de Proteção do Povo – milícias curdo sírias – em Al Hasaka. Na quarta-feira, um britânico morreu nos confrontos entre as localidades de Al Hul e Tel Hamis. E em 25 de fevereiro um australiano, que também combatia junto com os curdos, morreu nos choques em Tal Hamis.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.