Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Jihadistas dizem que vitória de Trump pode aumentar recrutamento

"Seu ódio absoluto pelos muçulmanos irá tornar nosso trabalho muito mais fácil porque podemos recrutar milhares", afirmou comandante do EI no Afeganistão

Por Da redação
14 nov 2016, 14h00

Do Afeganistão à Argélia, jihadistas planejam usar a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos como ferramenta de propaganda para levar novos combatentes a seus campos de batalha. Comandantes do Talibã e apoiadores do Estado Islâmico (EI) dizem que a retórica de campanha do magnata contra muçulmanos – que chegou a pedir a proibição total à sua entrada nos EUA – irá funcionar perfeitamente para seus esforços de recrutamento, especialmente junto aos jovens desiludidos do Ocidente.

“Este cara é um maníaco completo. Seu ódio absoluto pelos muçulmanos irá tornar nosso trabalho muito mais fácil porque podemos recrutar milhares”, afirmou Abu Omar Khorasani, um dos principais comandantes do Estado Islâmico no Afeganistão, à Reuters.

Durante sua campanha, Trump prometeu derrotar “o terrorismo radical islâmico assim como vencemos a Guerra Fria”. Mais tarde, o presidente eleito baixou o tom, dizendo que irá suspender temporariamente a imigração de pessoas provenientes de países que têm “um histórico de exportar terrorismo”. No entanto, ofereceu poucos detalhes sobre seus planos para combater vários grupos radicais, incluindo o Estado Islâmico, o Talibã e a Al Qaeda, que representam um espectro amplo de posições políticas.

Continua após a publicidade

“Ele não diferencia entre tendências islâmicas extremistas e moderadas e, ao mesmo tempo, negligencia (o fato de) que seu extremismo irá criar extremismo em reação”, disse o poderoso clérigo xiita iraquiano Moqtada al-Sadr em um comunicado. O movimento de reforma política de Sadr, que comanda milhares de seguidores, é um opositor aguerrido dos movimentos radicais sunitas Estado Islâmico e Al Qaeda.

Os EUA sofreram ataques inspirados por grupos radicais islâmicos, incluindo o massacre de 49 pessoas em uma boate gay de Orlando em junho, cometido por um homem que ligou para uma rede de televisão jurando aliança ao Estado Islâmico, e o assassinato de 14 pessoas em uma agência de serviços sociais em San Bernadino, na Califórnia, em dezembro.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.