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Jaqueta de Hitler e cuecas de Goering são vendidas em leilão

Um comprador anônimo argentino dominou o leilão: gastou o equivalente a R$ 2,3 milhões em mais de cinquenta peças

Por Da Redação
20 jun 2016, 16h20

Um comprador anônimo argentino dominou um leilão de itens de um acervo de artigos nazistas no final de semana em Munique, na Alemanha. Segundo a imprensa alemã, o comprador misterioso gastou sozinho mais de 600.000 euros, quantia equivalente a 2,3 milhões de reais, para adquirir mais de 50 peças, entre elas uma calça e uma jaqueta militar do ditador Adolf Hitler e roupas íntimas que pertenceram a Hermann Goering, braço direito do ditador alemão e comandante da força aérea nazista.

No leilão, o comprador misterioso usou o codinome 888, que remete ao código neonazista 88 para a saudação ‘Heil, Hitler’ – o número 8 corresponde à letra H no alfabeto.

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As calças foram arrematadas por 62.000 euros (238.000 reais), a jaqueta por 275.000 euros (1 milhão de reais), um relógio por 42.000 euros (pouco mais de 160.000 reais) e algumas peças de roupa íntima de seda de Goering por 3.000 euros (11.500 reais), de acordo com o jornal alemão Bild.

Entre os outros itens postos à venda estava o recipiente de latão que continha a cápsula de cianureto que Goering engoliu enquanto aguardava julgamento em Nuremberg em 1946, que foi adquirido por 26.000 euros (100.000 reais), e as placas de raio-x de Hitler feitas após uma tentativa frustrada de assassinato em julho de 1944, informou a Hermann em seu site.

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Repugnante – A venda das peças da coleção de um médico militar americano que atendeu réus dos Julgamentos de Crimes de Guerra de Nuremberg foi criticada pela comunidade judaica alemã, que a classificou de “escandalosa” e “repugnante”. O Conselho Central de Judeus repudiou o leilão na véspera da venda e pediu à Hermann para cancelar o evento.

A casa de leilões disse em sua página de Internet que só obtém objetos de história alemã contemporânea sob condições específicas para museus, arquivos e colecionadores sérios para ajudar a entender os acontecimentos da era nazista e fazer com que eles jamais se repitam.

O Bild noticiou nesta segunda-feira que 169 dos itens vendidos eram da coleção do médico militar John K. Lattimer, que morreu em 2007.

(Com Reuters)

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