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Japão vai retomar caça comercial de baleias em julho de 2019

Representantes japoneses propuseram retomar a atividade baleeira mais de vinte vezes nos últimos anos; anúncio desta quarta já tem sido alvo de críticas

Por Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h00 - Publicado em 26 dez 2018, 11h31

O Japão anunciou nesta quarta-feira que vai se retirar da Comissão Internacional da Baleia (IWC, da sigla em inglês) e que pretende retomar a caça comercial a partir de julho de 2019.

Segundo o anúncio, o Japão caçará espécies de baleias com números populacionais “saudáveis” e apenas em suas águas territoriais e zonas econômicas exclusivas, sem avanços para o Oceano Antártico nem no Hemisfério Sul.

A retirada do Japão da IWC entrará em vigor em 30 de junho se notificar o governo dos Estados Unidos até 1º de janeiro. O país americano é encarregado de aceitar pedidos de adesão ou retirada da comissão.

“Em sua longa história, o Japão usou baleias não apenas como fonte de proteína, mas também para uma variedade de outros propósitos”, disse o governo japonês em comunicado.

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O anúncio já tem sido alvo de críticas. “A declaração está em descompasso com a comunidade internacional, e mais ainda com a proteção necessária para garantir o futuro dos nossos oceanos e dessas nobres criaturas”, disse Sam Annesley, diretor executivo do Greenpeace Japão.

O governo da Austrália classificou a decisão do Japão como “lamentável” e pediu que o país asiático volte à IWC.

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O Japão planeja enviar delegações a alguns países contrários à caça de baleias para buscar compreensão e afirma que pretende seguir os métodos da IWC para calcular as cotas para determinar o número de animais capturados.

A IWC baniu a caça comercial de baleias em 1986, mas o Japão continuou a captura afirmando que usa os animais para fins de pesquisa. Representantes japoneses propuseram retomar a atividade baleeira comercial mais de vinte vezes nos últimos anos, alegando que o número de algumas espécies foi recuperado, mas as tentativas foram bloqueadas por nações anticaça.

(Com Agência Brasil)

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