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Itália detêm 31 supostos membros de clã mafioso Casamonica

Operação policial vasculhou mansões luxuosas e apreendeu 50.000 euros em dinheiro, carros e dezenas de relógios

Por Da Redação
Atualizado em 17 jul 2018, 18h36 - Publicado em 17 jul 2018, 15h32

As autoridades italianas prenderam nesta terça-feira 17 o chefe do clã Casamonica e mais trinta pessoas relacionadas ao grupo por tráfico de drogas, agiotagem e extorsão. Também emitiram seis ordens de captura contra membros da organização, que se vale de métodos mafiosos.

As detenções ocorreram em Roma e nas cidades de Calabria e Cosenza, no sul da Itália).  Casamonica tinha saído recentemente da prisão, depois de ter cumprido dez anos de pena. Entre os presos está  Domenico Spada, conhecido boxeador.

As fotos divulgadas da operação policial mostram os agentes vasculhando uma série de mansões suntuosas, com móveis de mármore e objetos luxuosos. Foram apreendidos 50.000 euros em dinheiro, carros e dezenas de relógios caros. As contas bancárias dos mafiosos também foram vasculhadas.

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Vila de casas do clã Casamonica confiscadas pela polícia italiana em Roma – 05/06/2017 (Simona Granati/Corbis/Getty Images)

Os investigadores explicaram que os Casamonica formam um grupo “fortemente unido por vínculos de sangue entre os seus filiados” e que conseguiram “estabelecer sólidas relações com famílias da ´Ndrangheta, a máfia da Calábria, como a de San Luca”.

O grupo é acusado de atuar no sistema político através de fraudes e corrupção, além de ser o responsável pelo tráfico de drogas da região. O clã é considerado o mais forte da Calábria e possui um patrimônio milionário.

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Em 2015, o funeral de Vittorio Casamonica, o antigo chefe dessa organização, despertou interesse nacional por sua ostentação. A cerimônia foi cheia de pompa, com uma orquestra que tocava o tema do filme “O Poderoso Chefão”, carros luxuosos e pétalas de rosa jogadas do céu.

Contra o mafioso, que morreu de câncer, pesava uma acusação de sequestro nos anos 80, entre outras denúncias, mas ele nunca foi condenado.

(Com EFE)

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