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Itália decide prorrogar medidas de quarentena; França estuda fazer o mesmo

Coronavírus matou 475 pessoas na Itália entre terça e quarta-feira, o balanço mais grave registrado em apenas um dia desde o início da pandemia

Por Redação
Atualizado em 19 mar 2020, 10h08 - Publicado em 19 mar 2020, 09h51

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta quinta-feira, 19, que as medidas de confinamento que imperam há uma semana no país, o mais afetado da Europa pela pandemia de coronavírus, serão “prolongadas quando chegarem a seu término”, em 3 de abril. O governo da França também estuda prorrogar a quarentena obrigatória decretada no país.

Em entrevista ao jornal Il Corriere della Sera, Conte garantiu que as medidas que provocaram o fechamento da maioria das empresas e das escolas na Itália serão estendidas. “Evitamos que o sistema afunde, as medidas restritivas funcionam e está claro que quando alcançarmos o pico e os contágios começarem a diminuir, ao menos em percentual, dentro de alguns dias, esperemos, poderemos voltar à nossa vida de antes”, disse o premiê.

O coronavírus matou 475 pessoas na Itália entre terça-feira 17 e quarta-feira 18, o balanço mais grave registrado em apenas um dia desde o início da epidemia. Quase 3.000 italianos morreram vítimas do coronavírus, um balanço muito próximo ao da China, onde o vírus surgiu em dezembro. Ao todo, 35.713 pessoas estão infectadas no país.

O primeiro-ministro também disse que não pensa em tornar as medidas restritivas ainda mais severas, mas declarou que está disposto a “atuar” caso as normas não sejam respeitadas. “Temos que ter o senso comum e trabalhar de maneira consciente sobre o que fazemos. As sanções penais para os que não respeitam as regras existem e serão estritamente aplicadas”, advertiu.

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Desde a semana passada, 60 milhões de italianos estão confinados em casa e só podem deixar suas residências por razões profissionais ou motivos urgentes. As escolas estão fechadas e as reuniões foram proibidas.

França

A França também decretou o confinamento total de todos os cidadãos. A medida está em vigor desde terça e institui que a população só pode sair às ruas por motivos de extrema necessidade nos próximos 15 dias.

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Nesta quinta, a diretora-geral da Agência de Saúde Pública da França, Geneviève Chêne, afirmou que a extensão do confinamento “provavelmente será necessária” e que será preciso esperar “entre duas a quatro semanas” para observar uma mudança na dinâmica da pandemia de coronavírus.

O avanço da contaminação “depende da adoção das medidas de barreira e contenção decretadas”, afirmou Chêne à rádio FranceInfo. Ela disse acreditar que a pandemia registrará um “importante” recesso nas próximas semanas.

(Com AFP)

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