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Israel retoma uso obrigatório de máscaras após aumento de casos de Covid

País havia anunciado o fim da obrigatoriedade das máscaras no último dia 15, mas a variante Delta fez crescer o número de infectados

Por Da Redação 25 jun 2021, 12h26

Israel restabeleceu nesta sexta-feira, 25, a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, suspensa há dez dias, devido ao aumento crescente nos casos de Covid-19, informou o Ministério da Saúde do país.

O coordenador nacional do combate à pandemia em Israel, Nachman Ash, declarou que não acredita que o país esteja em uma quarta onda de infecções, mas apoiou a medida devido ao aumento da taxa de casos positivos, que hoje ultrapassou 200 em um dia, o mais alto desde abril.

A pasta registrou um total de 227 novas infecções em 24 horas, após uma semana marcada por um aumento significativo de mais de uma centena que elevou o índice de positividade de 0,1% para 0,6%.

Com a entrada em vigor da medida hoje ao meio-dia, o ministério também recomendou o uso de máscaras em aglomerações e grandes eventos ao ar livre, como a Marcha do Orgulho Gay que acontece nesta sexta-feira, 25, em Tel Aviv.

Com a campanha de vacinação mais rápida do mundo, com mais de 5,1 milhões de pessoas vacinadas com as duas doses — em um universo de mais de nove milhões de residentes —, o país havia praticamente voltado à normalidade.

Foi o primeiro do mundo, por exemplo, a derrubar a obrigatoriedade das máscaras ao ar livre em meados de abril e, desde 15 de junho, seu uso também não era necessário em ambientes fechados, com algumas exceções como asilos e aviões.

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No entanto, a chegada da variante Delta, agora predominante no país, que se manifestou em surtos em escolas de duas cidades israelenses, se espalhou entre os vacinados.

A cepa, também conhecida como B.1.617, surgiu na Índia e já foi identificada em mais de 80 países. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é a nova variante dominante do coronavírus, devido a sua rápida disseminação e maior resistência à vacina. 

O novo primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, adiou nesta semana a entrada de turistas no país até 1º de agosto, um adiamento significativo em relação à outrora programação de 1º de julho, e antecipou a possibilidade da retomada de restrições para conter infecções.

O ministro da Saúde israelense, Nitzan Horowitz, anunciou na última segunda-feira, 21, que o governo vai aplicar multas nas pessoas que viajarem para países proibidos. Estão na lista Brasil, Rússia, Índia, México, Argentina e África do Sul. 

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O pedido para que os israelenses não viagem para o exterior surgiu porque o surto da nova variante teria começado com uma família que voltou do Chipre, país que não está na lista de risco. 

Além disso, o Ministério da Saúde israelense tenta agilizar a vacinação de menores de 12 a 15 anos.

Mesmo com um número baixo, o aumento das infecções preocupa as autoridades israelenses que têm reforçado a vigilância das quarentenas de quem retorna do exterior sem vacinação, bem como as multas para quem não as cumprir. 

Com EFE

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