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Israel realizará licitação para 800 residências em Jerusalém

A decisão é polêmica já que os palestinos querem fazer de Jerusalém Oriental a capital de seu futuro estado

Por Da Redação
15 nov 2011, 11h25

Israel vai lançar uma licitação para a construção de mais de 800 novas residências nos dois bairros de colonização em Jerusalém Oriental, indicou nesta terça-feira um porta-voz do Ministério da Habitação. A decisão é polêmica já que os palestinos querem fazer de Jerusalém Oriental a capital de seu futuro estado.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 3.500 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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A licitação deve ser lançada dentro de “um mês ou dois”, indicou Ariel Rosenberg, explicando que um anúncio formal nesse sentido havia sido publicado. A medida é relacionada a 749 residências no distrito de Har Homa, no sul de Jerusalém, enquanto que 65 outras devem ser construídas em Pisgat Zeev, no norte do setor de maioria árabe de Jerusalém Oriental ocupado e anexado, acrescentou.

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“Levará um mês ou dois antes que os lotes sejam submetidos a oferta. Imagino que serão necessários então mais dois ou três meses para anunciar os vencedores, e, depois, de um ano a um ano e meio para o início da construção”, indicou. “A decisão de lançar a licitação ocorre após a recente decisão do governo de acelerar a construção em Jerusalém, depois da admissão dos palestinos à Unesco“, acrescentou.

Israel havia anunciado em 1º de novembro a construção de 2.000 residências para os colonos e o congelamento das transferências de fundos palestinos, como medida de retaliação. Com sede em Paris, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) se tornou a primeira agência da ONU a admitir os palestinos como membros de pleno direito. Conquistando uma vitória diplomática na busca pelo reconhecimento internacional de seu estado, os palestinos foram apoiados por 107 dos 195 estados da Unesco, com 52 se abstendo e 14 votando contra.

(Com agência France-Presse)

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