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Israel reabrirá portas para turistas vacinados a partir de 23 de maio

Com 56% da população completamente imunizada, país dá primeiro passo significativo em direção ao fim do isolamento em vigor desde março de 2020

Por Da Redação
14 abr 2021, 12h33

A ministra do Turismo de Israel, Orit Farkash-Hacohen, confirmou nesta quarta-feira, 14, que o país vai permitir a entrada de turistas estrangeiros vacinados a partir do dia 23 de maio, desde que em grupos organizados. A medida ocorre após uma rápida campanha de imunização contra o novo coronavírus, que já inoculou completamente 56% da população.

Israel manteve suas fronteiras hermeticamente fechadas desde o início da pandemia em 2020, permitindo a entrada apenas de cidadãos israelenses – com raríssimas exceções para não cidadãos. No final de janeiro, impediu até mesmo o retorno de residentes, como parte das medidas de bloqueio implementadas em meio a uma alta de casos da Covid-19.

Este é o primeiro movimento significativo em direção a uma reabertura, agora que a nação parece estar perto da sonhada imunidade de rebanho. Com a prioridade dada à vacinação, o número de casos diários despencou 97% e a taxa de reprodução do vírus (o número R) está em 0,74, indicadores de que as infecções estão sob controle.

Segundo as regras divulgadas pelo Ministério do Turismo e reportadas no jornal israelense Haaretz, todos os turistas serão submetidos a testes PCR para detecção do coronavírus, assim como testes para detectar os anticorpos para a doença, 72 horas antes do embarque em seus voos com destino a Israel, com objetivo de provar que foram vacinados. O procedimento será feito novamente após desembarque no país.

No estágio inicial da reabertura para visitantes, o governo vai limitar o número de pessoas permitidas no país por dia. Além disso, estrangeiros só poderão viajar em grupos organizados, de acordo as pastas do Turismo e Saúde, porque são mais fáceis de monitorar.

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Se as taxas de infecção não aumentarem, Israel pretende abrir suas fronteiras gradualmente também para viajantes desacompanhados.

“Vou continuar a pressionar para abrir o país ao turismo, o que ajudará consideravelmente a economia e criará empregos extremamente necessários para tantos israelenses hoje”, disse Orit Farkash-Hacohen, dizendo que já “é mais do que hora”. Segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo, o setor representa quase 10% do PIB israelense, ou mais de 22 bilhões de dólares.

A nação demorou a decidir pela reabertura das fronteiras por conta de intensas negociações entre a equipe do Turismo e a equipe do ministro da Saúde, Yuli Edelstein.

Mas a situação favorável criada pela vacinação eficaz já havia levado à permissão, a partir da semana passada, da entrada de grupos selecionados de não-residentes com parentes israelenses, mediante aprovação do Ministério do Interior ou consulado local. O movimento, ainda que pequeno, representa o início do fim.

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